Fórum das Entidades e governo de Lajeado criam comitê para centralizar ações de reconstrução

União de forças

Fórum das Entidades e governo de Lajeado criam comitê para centralizar ações de reconstrução

Grupo é formado por representantes das iniciativas pública e privada do município

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Fórum das Entidades e governo de Lajeado criam comitê para centralizar ações de reconstrução
Crédito: Divulgação/Acil
Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Lajeado conta, a partir desta semana, com comitê misto, formado por representantes da iniciativa pública e privada. O grupo tem como objetivo encaminhar de forma conjunta assuntos específicos relativos à reconstrução das áreas afetadas pela recente enchente.

A criação do comitê foi definida na reunião que presidentes e representantes do Fórum das Entidades de Lajeado tiveram nessa terça-feira, 28, com o prefeito Marcelo Caumo e a vice-prefeita Gláucia Schumacher.

No encontro, que ocorreu na sede da CDL Lajeado, Caumo fez amplo e detalhado relato de todas as ações em desenvolvimento pelo Executivo para atender os diferentes segmentos da comunidade impactados pela enchente do início do mês.

Ele informou que o governo não pretende mudar as cotas que estão no plano diretor. “Independente da catástrofe, as regras do município continuam em vigor”, explicou. Adiantou que o Centro Histórico precisa passar por adaptações e que as secretarias municipais vão continuar nos seus endereços.

Comitê misto

Durante a reunião, que teve questionamentos e sugestões feitas por lideranças do Fórum, Caumo foi sensível a criação de comitê misto, formado por integrantes do Executivo e representantes das entidades para centralizar e organizar as inúmeras demandas que já estão em desenvolvimento e outras que irão surgir no decorrer das próximas semanas e meses.

As lideranças empresariais comentaram a pluralidade de frentes de ação, o que às vezes dispersa os esforços, e justificaram o benefício do trabalho conjunto para dar sinergia ao amplo projeto de reconstrução econômica e social do município

Nova ponte

O vice-presidente de Relações Institucionais da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), Eduardo Brancher Gravina, destacou o iminente e potencial risco que a região viveu de ter sido arrastado pela água o tabuleiro da ponte sobre o rio Taquari, o que ocasionaria uma tragédia econômica e social ainda maior.

O encontro foi encerrado com agendamento de encontro do comitê misto na próxima semana para dar continuidade ao planejamento e execução das ações de retomada do pleno desenvolvimento do município e reorganização social dos bairros e regiões atingidas.

 

Demandas

A anfitriã da reunião e presidente da CDL Lajeado, Giselda Hahn, relacionou as demandas práticas que a entidade apresenta ao município:

– Solução definitiva para as pessoas que moram nas áreas que inundam nas cotas mais baixas;

– Manutenção da mão de obra no município e região;

– Criação de um ambiente favorável para receber mais pessoas e fomentar o desenvolvimento da cidade/região.

– Solicitação de medidas práticas e de efeito imediato no município de Lajeado, como:

– Isenção proporcional do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) 2024 para os atingidos;

– Isenção do ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) para atingidos que são prestadores de serviços;

– Isenção do ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis) na aquisição de imóveis aos atingidos que quiserem investir/mudar de endereço;

– Criação de aluguel social para estabelecimentos comerciais (semelhante ao que está sendo pago por 18 meses às pessoas físicas atingidas pelas enchentes anteriores);

– Auxílio financeiro para reconstrução ou recomeço em outro local, à exemplo do que faz o governo federal e estadual
projeto simplificado – nos moldes do projeto simplificado para residência unifamiliar, e liberação de alvará de construção em 24 horas para os atingidos;

– Contratação de profissionais de Arquitetura e Engenharia Consorciados pelo município para dar celeridade aos projetos, laudos e avaliações. Desta forma os técnicos poderão revisar os projetos mais rapidamente, além de fomentar o mercado destes profissionais e a sociedade ganhar um serviço de mais qualidade, através da parceria com a iniciativa privada.

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