Os danos que a cheia causou nas estradas e rodovias do Estado mostram o tamanho da desorganização dos governos em relação a infraestruturas rodoviárias. “Há quanto tempo falamos em uma duplicação entre Lajeado e Arroio do Meio?”, questiona diretor da Tomasi Logística, Diego Tomasi.
Diretamente afetado pelos danos estruturais, o setor de logística está sendo diretamente afetado, com as viagens se tornando mais longas e os preços mais elevados. Uma viagem que antes acontecia entre dois e cinco dias, atualmente pode levar até vinte e com aumento nos custos de 30%. O diretor da companhia relata que as maiores dificuldades de tráfego são na BR-116 e na RSC-287.
Tomasi pondera que as informações compartilhadas através do rádio e das plataformas digitais, são essências aos motoristas, auxiliando em planejar a rota a ser seguida. “Com informações conseguimos chegar a qualquer lugar.” Entretanto, o diretor observa que a rodovias privatizadas, possuem um canal de comunicação melhor em relação as não. “No caso das não privatizadas, as informações não chegam, é preciso averiguar a situação com terceiros.”
Para finalizar, ele menciona que é necessária uma reestruturação estrutural, para que se caso aconteça novamente tamanha catástrofe, as consequências não sejam as mesmas.
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