“A logística é o principal desafio para manter o estado vivo”, avalia Renata Galiotto

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“A logística é o principal desafio para manter o estado vivo”, avalia Renata Galiotto

Para a empresária, maior impacto está no interior, onde agricultoresaguardam para escoar safra

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“A logística é o principal desafio para manter o estado vivo”, avalia Renata Galiotto
Renata Galiotto, empresária e CEO ·da Ciamed Distribuidora de Medicamentos (Foto: Diogo Fedrizzi).
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Em comentário semanal, a empresária Renata Galiotto descreve que a logística é o principal desafio para manter o estado vivo. Situação enfrentada nas últimas três semanas pela maioria dos empresários do Vale do Taquari reforça essa questão. Segundo ela, o maior impacto está no interior onde agricultores com a safra pronta estão aguardando oportunidades para escoar, mas a logística não colabora. 

Todos os prefeitos estão exaustivamente buscando soluções para que as empresas consigam escoar a produção. “No meu caso, fiz transporte aéreo para levar medicamentos aos hospitais, pacientes internados e o sistema da grande Porto Alegre colapsou. Todos fomos afetados. O nosso novo normal permanecerá por um período médio que não resolvido a curto prazo que será Roca Sales/Colinas. A nossa sorte foi que a ponte de Roca Sales não foi levada, além de estradas batidas que sobreviveram e precisam agora de obras, mas não há tempo para parar o tráfego.”

Ela ressalta ainda que as empresas não estão olhando para seu custo logístico, mas para a necessidade de fazer os produtos saírem daqui, sobreviver a tudo isso e manter os empregos e a dignidade das pessoas. 

“Cada um tem uma missão, cada empresa está lutando para sobreviver e manter os empregos, mais lá na frente, mais restabelecidas, mais fortes vão poder contribuir de alguma outra forma com todas essas pessoas atingidas”. 

Além disso, Renata diz que várias etapas foram e estão sendo enfrentadas nesse desafio: “salvar vidas, rezar para a água baixar, depois voltar para casa e ver o que sobrou, limpar, pensar no retorno e esse retorno é a parte mais difícil, pois é preciso se deparar com toda a realidade e depois recomeçar”. E finaliza, “a água não se enfrenta, se respeita”. 

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