Adiamento das eleições no estado é uma questão a ser debatida, afirma a presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul, Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak, em entrevista ao programa Frente e Verso, nesta segunda-feira, 20.
Entretanto, explica que a Constituição Federal de 1988 normatiza a realização do plejto. O documento supremo nacional prevê eleições para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de forma direta e simultânea em todo país, no primeiro domingo de outubro, anterior ao término do mandato. “É difícil ocorrer uma alteração.”
Em razão dos contínuos transtornos causados pelas fortes chuvas, ainda não é possível calcular a real extensão dos prejuízos. O tribunal já iniciou contabilização.
Dos 497 municípios gaúchos, estima-se que 85% tenha tido algum problema, ressalta Kubiak, que complementa dizendo que as próprias sessões eleitorais vão precisar averiguação para confirmar as condições de votação.
Para finalizar, a presidente relembra que o prazo de cadastramento eleitoral foi prorrogado até 23 de maio, em todo o estado e pode ser realizada pelo site do TSE. A medida foi tomada devido à situação de calamidade pública decretada pelo governo estadual.
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