Empatia, acolhimento e engajamento marcaram o retorno às aulas nas duas unidades do Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo após a catástrofe que atingiu o RS. “Entendemos o papel do colégio como elemento básico da sociedade educação/escola e se podemos estar em operação, temos esse compromisso. Assim como organizações estão trabalhando para em tempo recorde voltar às atividades, se não precisarmos parar, não pararemos. Dessa forma, temos mais força junto à comunidade para nos envolvermos nas múltiplas facetas para superar esse cenário”, destaca o diretor Edson Wiethölter.
Falar
O livro “E a chuva…”, da psicóloga Sabrina Führ, iniciou o diálogo de estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental. O objetivo foi trazer identificação com o cenário de enchente retratado na história. “Estudantes falaram de suas emoções, como passaram pela enchente, pessoas atingidas e familiares voluntários. Sugeriram a arrecadação de donativos. Isso mostra o alinhamento com a missão do GA de formar o ser humano para transformar o mundo”, reitera a professora Renata Silva. Familiares e estudantes do 2º ano criaram cartazes de apoio e força ao RS. O material foi publicado nas redes sociais, criando uma corrente de solidariedade.
Acolher
A família de Bruno Zanoni Belmonte, de 11 anos, do 6º ano, teve o prédio de sua pizzaria em Estrela atingido e recebeu o carinho de alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental. “Colegas me entregaram as cartinhas dizendo ‘tenha força’, ‘boa sorte’ para eu levar ao meu pai e ele gostou bastante. Acho que isso ajuda nesse momento”, conta o estudante.
A professora de Português, Graziela Fracalossi, destaca a sensibilidade que o momento exige. “Todos têm a necessidade de falar e precisamos ter esse momento de escuta e de mediação. O colégio é muito importante para isso também”, acrescenta.
Engajar
Estudantes do 3º ano do Ensino Médio discutiram a atenção e o cuidado ao meio ambiente por meio de artigos científicos. “Os alunos reforçaram a criação de planos de ação para as cidades se prepararem e diminuírem os atingidos pela enchente. Estamos criando futuros tomadores de decisão que terão essa visão ecológica”, comenta o professor Willian Hoppe.
Conforme a coordenação pedagógica, 90% dos estudantes do Ensino Médio do GA realizaram ações voluntárias durante a tragédia. Intensificando esses movimentos, os Terceirões realizam a arrecadação de brinquedos e materiais escolares. Até 20 de maio, doações são recebidas nas secretarias das duas unidades de ensino.
Ações internas no GA
– Organização de grupos de apoio para cada colaborador atingido;
– Mobilização para atender às necessidades de suprimentos de cada colaborador;
– Aulas híbridas para estudantes com dificuldade de acesso presencial;
– Início de um plano de ação para que a instituição funcione por até uma semana sem abastecimento de serviços básicos, com a implementação de armazenamento de água e gerador de energia elétrica.
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