Em meio à devastação causada pelas enchentes que assolaram a região, Evaldo Cardoso, funcionário da Administração Municipal de Bom Retiro do Sul, aparece como um exemplo de resiliência e solidariedade. Ele compartilha os desafios enfrentados durante os esforços de reconstrução na área rural do município.
Integrante da equipe que faz a limpeza nas casas, cita que primeiramente vieram as máquinas para abrir a rua que dá acesso a Mariante, pelas comunidades de Beira do Rio e Faxinal Silva Jorge, logo em seguida entrou a equipe de limpeza. “Quase todas as casas se foram com a força da água, dá para se dizer que 70% delas.”
Quando questionado sobre a experiência emocional de testemunhar a devastação, Evaldo não poupou palavras. “É uma calamidade, dá vontade de chorar que é triste ver isso aqui é um desastre é uma catástrofe. Algo que tu só vê em filmes.”
Apesar da tristeza e da magnitude da tragédia, Evaldo e outros voluntários continuam a trabalhar incansavelmente para ajudar aqueles que mais necessitam. “Temos que ter força para ajudar os que estão necessitando porque nem os donos estão aqui de tão apavorado que estão, pois perderam tudo”, reforça.