“Aumento extorsivo de imóveis é caso de polícia”

CHEIA DO TAQUARI

“Aumento extorsivo de imóveis é caso de polícia”

Delegado regional do Creci, Keko Munhoz orienta população a denunciar preços abusivos de aluguéis

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Atualizado quinta-feira,
09 de Maio de 2024 às 10:26

“Aumento extorsivo de imóveis é caso de polícia”
(Foto: Rodrigo Gallas)
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Diretor da Imobiliária Arruda e Munhoz e delegado sub-regional do Creci-RS, Keko Munhoz abordou as consequências das enchentes no mercado de aluguéis durante entrevista ao programa Frente e Verso na Rádio A Hora. Ele confirmou casos de preços abusivos nos valores e orienta a população a denunciar na polícia os aumentos extorsivos.

De acordo com Munhoz, há relatos de elevações de até dez vezes do valor mensal pedido por proprietários de imóveis, situação inadmissível. “O proprietário tem o direito de alugar para quem quiser, mas não existe justificativa para aumentos extorsivos. É caso de polícia e a promotoria também está atenta.”

Conforme o empresário, esse abuso nos preços não é praticado pelas imobiliárias da região. Segundo ele, as empresas do setor se desdobram para continuar oferecendo um trabalho sério, mesmo em um momento de exceção. Lembra que muitas empresas do setor também foram atingidas pelas cheias, inclusive a Arruda e Munhoz.

“Em um cenário normal, os contratos de locação são regidos pela lei de oferta e procura, mas hoje nos encontramos em estado fortuito”, destaca. Segundo Munhoz, o índice ICP-M, que recula o mercado de locações, teve grande elevação no período de pandemia, mas desde o ano passado opera com índices negativos.

Keko Munhoz afirma que a procura por aluguéis cresceu muito após as cheias, o que provoca dificuldade na oferta imóveis. Segundo ele, Lajeado tinha proporcionalmente uma oferta grande frente a demanda e a principal dificuldade está nas cidades menores. “São Familias hoje abrigadas em casas de parentes e amigos, mas que terão que se restabelecer em curto e médio prazo.”

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