Entre algumas mortes e pessoas desaparecidas, cheia do Rio Taquari já mostra os estragos da força das águas. Enchente também deixa pessoas ilhadas, que aguardam resgate por meio de helicóptero das forças aéreas.
De acordo com o capitão do Corpo de Bombeiros de Lajeado, Thalys Rian Stobbe, é difícil contabilizar as ocorrências neste momento. “Os números são variáveis de início. Várias pessoas ligam para a mesma ocorrência e há dados desencontrados”, afirma.
De acordo com Stobbe, o foco dos bombeiros no momento é o salvamento de pessoas ilhadas. Ele diz que em decorrência da correnteza do rio durante as enchentes, o que também foi registrado nas cheias de setembro e novembro do ano passado, os profissionais encontram dificuldade em fazer os resgates com embarcações.
“Tivemos, inclusive, embarcações viradas, militares nossos que tiveram que ser resgatados. Temos pessoas ilhadas, em telhados, em casas, mas não conseguimos acessar. Temos essa lista de prioridades e precisamos dos helicópteros”.
Stobbe ainda diz que as condições devem ser favoráveis para os voos e a expectativa é que o tempo melhore para viabilizar os resgates. “As pessoas que são ribeirinhas, é imprescindível que saiam de suas casas e evitem precisar dessa ajuda”.
