Daer vai notificar construtora e exigir conclusão da VRS-811

ARROIO DO MEIO

Daer vai notificar construtora e exigir conclusão da VRS-811

Comitiva cobrou a conclusão da obra durante audiência em Porto Alegre

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Daer vai notificar construtora e exigir conclusão da VRS-811
Comitiva reivindicou a retomada das obras em audiência no Daer. (Foto: GABRIEL SANTOS)
Arroio do Meio

Durante uma audiência na direção geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) em Porto Alegre, uma comitiva composta por moradores de Forqueta e Cairú exigiu uma posição firme do Estado em relação à conclusão das obras da VRS-811.

A rodovia, que possui 5,7 quilômetros de extensão, teve seu processo de pavimentação iniciado em outubro de 2021, porém, até o momento, permanece inacabada.

A construtora responsável pelo projeto é a Conpasul de Estrela, que, segundo o diretor geral do Daer, enfrenta dificuldades financeiras. Desde o início das obras há três anos, foi concluído a extensão de Travesseiro. No trecho restante, máquinas com frequência são vistas e retiradas.

Durante a audiência, ficou estabelecido que o Daer irá notificar a empresa e pressioná-la para retomar os trabalhos. Ainda falta concluir cerca de dois quilômetros na localidade de Forqueta, além da construção das galerias necessárias. “O recurso foi disponibilizado. Queremos essa obra concluída neste ano”, afirmou o diretor Luciano Faustino.

A reunião contou com a presença do prefeito de Travesseiro, Gilmar Luiz Southier, do deputado estadual Luciano Silveira e do vereador de Arroio do Meio, Paulo Roberto Heck (MDB). Nas últimas semanas, os moradores organizaram protestos na região para exigir do Estado a conclusão das obras. “Temos urgência. São muitos transtornos causados por conta deste atraso”, relata o morador Sérgio Schmitz.

O investimento estimado na rodovia é de R$ 13 milhões. Faustino durante a audiência garantiu que compete a empresa concluir todo o trecho, como estabelece o contrato. “Até poderíamos romper o contrato e multar a empresa, mas isso é desgastante. Se isso ocorrer teremos que fazer um novo projeto e a obra só poderia ser reiniciada em um ano. Assim, queremos pressionar a empresa para que conclua o trabalho o mais rápido possível”.

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