Unimagem completa 30 anos como referência em diagnóstico por imagem

O MEU NEGÓCIO

Unimagem completa 30 anos como referência em diagnóstico por imagem

Sócio da clínica, João Henrique Feldens, relembra a trajetória da Unimagem, marcada pela evolução tecnológica e o comprometimento com a saúde dos pacientes

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Unimagem completa 30 anos como referência em diagnóstico por imagem
Foto: DEIVID TIRP
Lajeado

Pioneira na realização de diagnóstico por imagem no Vale do Taquari, a Unimagem completou 30 anos no dia 11 de abril. Localizada em Estrela, a clínica tem uma trajetória marcada pela evolução tecnológica, o comprometimento com a saúde dos pacientes e a qualidade dos laudos. Características que são comprovadas pela acreditação da ONA, entidade que certifica a qualidade de serviços de saúde no Brasil.

O programa “O Meu Negócio” recebeu na segunda-feira, 15, o sócio da Unimagem e médico radiologista, João Henrique Ardenghi Feldens, para um bate-papo sobre a história da clínica e os avanços tecnológicos, que auxiliam nos diagnósticos e contribuem para a saúde do paciente.

A história da Unimagem começou em 1994, quando um grupo de médicos se empenhava para trazer ao Vale do Taquari o tomógrafo, equipamento utilizado no exame de tomografia computadorizada. “O objetivo era ter o aparelho para agregar valor ao hospital e ao diagnóstico. Antes os médicos encaminhavam os exames para fora, em Porto Alegre”, relembra Feldens.

Para a época, este movimento representou um grande avanço à medicina do Vale do Taquari, tornando a Unimagem uma referência em toda a região. Com o passar do tempo, a clínica acompanhou as evoluções médicas e tecnológicas, e incorporou novos serviços. Hoje, é especializada em exames de tomografia computadorizada, ressonância magnética, densitometria óssea e ecografia.

A exemplo da influência da tecnologia e sua importância no diagnóstico dos pacientes, Feldens destaca o grau de detalhamento dos aparelhos. “Para se ter ideia, há 20 anos, uma tomografia fazia imagens do paciente – o que a gente chama de cortes – a cada 10 milímetros. Então, alguma coisa poderia passar naqueles cortes”, explica. Hoje, os equipamentos são capazes de fazer imagens submilimétricas, o que acarreta em maior precisão e qualidade dos resultados.

Outro diferencial da Unimagem é que, por estar anexa ao Hospital Estrela, a clínica também é responsável por prestar atendimento aos pacientes internados da casa de saúde, bem como aqueles oriundos do Pronto Socorro. “Já temos uma ligação direta com o espaço e o nosso sistema conversa com o do hospital”, destaca o radiologista.

O programa “O Meu Negócio” é transmitido ao vivo nas segundas-feiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais. Tem o patrocínio de Motomecânica, Kappel Imóveis, Black Contabilidade, Marcauten, Grupo Zagonel, A Mobília Lajeado, Dale Carnegie, Sunday Village Care, 3F1B Móveis Estratégicos e STW Automações.

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Entrevista
João Henrique Feldens • SÓCIO E MÉDICO RADIOLOGISTA

“Minha principal influência foi o meu irmão”

Wink – Porque escolhestes a área da saúde? Foi por influência do teu irmão?

João Henrique – Eu diria que a medicina e a área da saúde a principal influência é meu irmão. Quando ele entrou na medicina, eu estava no primeiro grau ainda. Meu pai era um engenheiro agrônomo, mas nunca fez questão que a gente seguisse a profissão dele. Ele exigiu estudo da gente, mas nunca que seguisse a agronomia. Então sim, a principal influência foi meu irmão.

Wink – O que te inspirou a ir para a área da radiologia?

João Henrique – Eu cheguei no meu último ano de faculdade e, a princípio, iria me encaminhar à área clínica. Mais uma vez seguindo o exemplo do meu irmão. E lembro do dia que eu estava no bloco cirúrgico, um ambiente que eu não gostava muito, e um residente me pediu para ir na radiologia discutir um caso. Era sobre um paciente que ia ser operado.
A radiologia não é uma área muito atuante na graduação da medicina. Então a gente não conhece muito essa área. Mas lembro que fui e me coloquei à disposição, discutimos o exame com o residente e o radiologista.
Quando voltei ao bloco cirúrgico, percebi que tudo que a gente encontrou no paciente era o que tinha sido discutido no exame de imagem. E eu fiquei maravilhado com isso. Aquele foi um marco inicial. Após, marquei o estágio opcional em radiologia, fiz dois meses e me apaixonei.

Wink – Onde se faz essa especialização?

João Henrique – A radiologia é uma residência à parte. São no mínimo três anos a mais de residência. Fazemos uma prova após o término da faculdade de medicina e se candidata a alguns hospitais que têm residência. Eu fiz na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), no Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Wink – Quando tu resolvestes entrar no negócio da Unimagem?

João Henrique – Eu terminei minha residência em 2010 e comecei a procurar algumas oportunidades de trabalho. Surgiram algumas aqui no Vale do Taquari. Mas eu estava tentado na época por uma oportunidade de pós-graduação na França. Tinha sido aceito por uma faculdade e embarquei nesse projeto. Porém, no início daquele ano, meu pai faleceu e isso bagunçou um pouco o meu projeto. Deixei em segundo plano a questão de morar no exterior e resolvi trabalhar. Após morar em Santa Catarina, decidi voltar para o Rio Grande do Sul e fazer concursos. Passei no Hospital Conceição e no Hospital de Clínicas. Essa questão burocrática de concurso demoram um pouco. Então, bem nessa transição, o grupo de sócios proprietário da Unimagem me convidou para vir trabalhar em Estrela. Fui convidado pelo Dr. Bruno Pivatto para conhecer e vir trabalhar em Estrela. Aceitei o desafio, tinha a família morando aqui e vim trabalhar em setembro de 2010.

Wink – Tu trabalhou inicialmente como profissional ou já entrou na sociedade?

João Henrique – Eu já entrei na sociedade e, concomitante, como radiologista. Na época a gente tinha uma estrutura bem menor. Era apenas o tomógrafo, ficava dentro do hospital e não tinha nem acesso externo.

Wink – Qual a estrutura de exames hoje? Quais são os principais?

João Henrique – Equipamento de ressonância magnética, temos dois aparelhos modernos. Na verdade, a ressonância é o que há de mais moderno. Existem outras ferramentas, mas no que diz respeito aos métodos do diagnóstico por imagem convencionais, ela é a referência. Não significa que é o melhor método para todas as doenças, mas em termos tecnológicos, é o mais moderno

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