O Taquariense, clube que já brilhou nos campos profissionais, agora se reinventa como uma referência no esporte regional. Desde sua fundação em 12 de junho de 1997, a Escolinha tem sido um pilar essencial na reestruturação do clube, mas foi após a pandemia que assumiu sua forma integralmente dedicada ao projeto social.
Com um olhar para o passado, é notável o crescimento do projeto ao longo dos anos. Segundo o presidente Chico Donida, o que começou com um único aluno, Guilherme Lacorte, no primeiro dia de atividades, sem patrocinadores floresceu para abrigar 180 jovens e atrair diversos apoiadores.
Atualmente, a equipe conta com o trabalho dedicado de oito voluntários e dois professores remunerados, além de Nieli, mãe de um dos alunos, responsável pelas mídias do projeto, e Tafu, um voluntário especial. “Essas 10 pessoas são o motor que impulsiona o sucesso do projeto”, destaca o presidente.
Donida destaca que para participar da Escolinha é simples, basta que o aluno compareça acompanhado dos pais ou responsável, preencha a ficha de inscrição e passe por um período de adaptação. O único custo é a aquisição do uniforme, e o clube não lucra com a venda.
As atividades da Escolinha são divididas em diversas categorias, com treinamentos durante a semana no próprio Taquariense e no Colégio Assunção. Mesmo em dias chuvosos, os treinos são mantidos no pavilhão.
Pertencimento
O mandatário destaca que a importância desse projeto ultrapassa as linhas do campo e faz com que o clube crie um vínculo novamente com a comunidade. “Esses jovens atletas crescerão identificados com o Taquariense, tornando-se os futuros líderes e apoiadores do clube.”
Além do futebol, a Escolinha proporciona oportunidades únicas para a comunidade local. Aqueles que não teriam condições de participar de uma escolinha tradicional encontram um espaço inclusivo, onde não apenas aprendem o esporte, mas também desenvolvem habilidades sociais e
emocionais.
O profissional destaca que os objetivos do projeto são vastos como criar vínculos, oferecer um ambiente saudável, formar cidadãos e, por que não, moldar atletas para o futuro, seja no profissionalismo ou no amadorismo, contribuindo não apenas para o Taquariense, mas para toda a região.