“Não existe mais espaço para tolerância”, diz deputado sobre RGE

FALTA DE ENERGIA ELÉTRICA

“Não existe mais espaço para tolerância”, diz deputado sobre RGE

Edivilson Brum (MDB) deve presidir comissão especial para analisar serviço prestado pela RGE e CEEE Equatorial em cidades gaúchas. Serão 120 dias para reuniões, audiências públicas e construção de relatório pelos parlamentares

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Atualizado quinta-feira,
04 de Abril de 2024 às 09:00

“Não existe mais espaço para tolerância”, diz deputado sobre RGE
Vale do Taquari

O deputado estadual Edivilson Brum (MDB) lidera o movimento para criação de uma comissão especial para fiscalizar as concessionárias que prestam serviço de energia elétrica no Rio Grande do Sul, entre elas a RGE, que atende a maior parte da população no Vale do Taquari.

Em entrevista ao Conexão Regional da Rádio A Hora, o parlamentar afirmou que as medidas atendem pedidos da população que acumulou prejuízos com o atendimento considerado inadequado especialmente pela CEEE Equatorial na capital e a RGE no Vale. “Não existe mais espaço para tolerância, já é falta de respeito com os consumidores, especialmente o setor produtivo”, pontua.

A criação da comissão deve ser votada na próxima terça-feira, 9 e terá 120 dias para debater o tema e convidar gestores das empresas alvo de críticas para manifestar o descontentamento, “A ideia é percorrer o estado com audiências públicas e permitir que a comunidade se manifeste. Além disso, vamos ouvir os diretores da RGE e CEEE Equatorial e vamos pedir um plano de investimento para evitar absurdos de 10 a 12 dias sem o fornecimento de energia”, complementa.

0800 e atendimento das cooperativas

Brum reforça a ineficiência do modelo de atendimento eletrônico para que os contribuintes informem interrupções no abastecimento de energia. Segundo ele, a comunicação é um dos maiores apontamentos ao modelo da RGE. “No final a gente apresenta um relatório e podemos até pedir ao Governador que suspenda contratos de concessão e repasse para cooperativas, que prestam um serviço bem mais eficiente”, supõe.

A criação da comissão especial é um segundo movimento no parlamento gaúcho. Neste ano, uma iniciativa de Miguel Rossetto (PT) buscava a instalação de uma CPI para apurar o serviço prestado, mas a proposta não reuniu as assinaturas necessárias.

Assista a entrevista completa

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