O prefeito de Estrela, Elmar Schneider (MDB) exige o congelamento da tarifa de água em cinco anos para assinar o novo contrato com a Corsan/Aegea. Com o propósito de cumprir as metas do Marco de Saneamento Básico e garantir 90% de esgoto tratado até 2033, a companhia anunciou aporte de R$ 121 milhões ao município, valor a ser investido nos próximos nove anos.
A divulgação ocorreu em reunião na Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis), com participação de lideranças locais, na semana passada. A Corsan/Aegea também se comprometeu a apresentar o plano executivo em até 120 dias.
No programa Frente e Verso desta terça-feira, 2, Schneider, a diretora do Departamento de Meio Ambiente, Tanara Schmidt, e o assessor jurídico do governo, Rodolfo Agostini, detalharam o contrato.
O prefeito Elmar Schneider, explica que a intenção do documento é preservar a qualidade da água e realizar investimentos nos quatro eixos do saneamento básico. São eles, o tratamento e distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto, drenagem urbana das águas pluviais e coleta e destinação correta dos resíduos sólidos.
Esses investimentos são considerados importantes porque fazem com que a população tenha qualidade de vida. “O Brasil gasta muito com o tratamento de doenças e investe pouquíssimo na prevenção, o saneamento básico é essencial.”
Através do Marco de Saneamento Básico, está proposto que até 2033, 90% do esgoto seja tratado em todo o país e, a partir do plano de investimento da Corsan/Aegea de R$ 121 milhões, está previsto a garantia de melhorias no abastecimento de água em 99% até o mesmo ano. A diretora do departamento de Meio Ambiente considera o plano ambicioso: “É um trabalho árduo, um movimento muito grande e será necessária a ajuda da população.”
O contrato, ainda em análise, enuncia que até dezembro de 2028, é preciso que 35% do esgoto sanitário seja tratado. “Nos próximos quatro anos, já teremos ⅓ do objetivo comprido. Nosso papel é estreitar os laços com a Agergs e exigir alguns compromissos maiores”, diz o assessor jurídico Rodolfo Agostini.
Assista a entrevista na íntegra