“É preciso se reinventar. Fazer igual porque sempre foi feito assim, não cabe mais”

ABRE ASPAS

“É preciso se reinventar. Fazer igual porque sempre foi feito assim, não cabe mais”

O designer lajeadense Ricardo Ferreira Werner, 32, é o presidente da Associação Cultural de Encantado. Atualmente residente do município, suas ações cresceram para além de sua formação e hoje atua como gerente de marketing na Vinilady Cosméticos. Tendo participado de eventos importantes como o Canto da Lagoa e a Escolha das Soberanas, ele aponta os desafios de organizar esses eventos e suas perspectivas para o futuro

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“É preciso se reinventar. Fazer igual porque sempre foi feito assim, não cabe mais”
Foto: Arquivo Pessoal
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Como é ser presidente da Associação Cultural de Encantado?

É um desafio e, ao mesmo tempo, é uma grande alegria. A cultura sempre esteve presente na minha vida, então eu vejo isso como algo natural, as coisas foram se direcionando para esse caminho.

Que ações você precisa realizar nessa função?

Tenho a missão de coordenar as ações da Associação, buscar novas oportunidades e fortalecer aquilo que já fazemos. Hoje estamos trabalhando na programação dos 109 anos de Encantado, e também, finalizando o projeto técnico para o Canto da Lagoa 2024. Além disso, queremos expandir as áreas de atuação da entidade e ir para além de eventos.

Sua trajetória passou por eventos especiais como o Canto da Lagoa e a Escolha das Soberanas do município. Qual momento profissional foi mais marcante?

Todos os eventos que realizamos me dá bastante orgulho. Sempre pensando em entregar o melhor para as pessoas. Nestes em questão, o Canto da Lagoa até 2018 eu era espectador, então ingressei na comissão organizadora e pude perceber o quão complexo é este evento. Muito além de shows, ele promove uma troca musical de artistas de vários lugares. Para o resultado tem muitas etapas, desde o regulamento, inscrições, o recebimento de todas as músicas, a triagem, enfim, as pessoas só conseguem ver uma parte, o trabalho que há por trás é enorme. Quanto a Escolha das Soberanas, foi um desafio diferente. Fomos pioneiros em pensar um evento em formato on-line visto o período de restrições da pandemia. Diferente da maioria que se utilizava do formato tradicional, e apenas utilizava o recurso da live. Fomos além disso, criamos uma espécie de reality show, que durou cerca de um mês, promovendo o embate entre as candidatas, mas também levando muita história e cultura para o espectador. O sucesso, além do formato inovador, também se deu pelo alto desempenho de todas as candidatas. E como resultado esse formato foi replicado em outros municípios.

Que conselho daria ao Ricardo de 10 atrás?

As coisas acontecem no seu tempo. Não espere pelos outros. Nem tudo vai sair sempre perfeito, tenha consciência que você fez tudo que pode.

Quais os próximos passos do Ricardo, presidente da Associação Cultural de Encantado?

Cada vez fica mais claro que é preciso se reinventar, estamos em um processo de repensar nossos eventos, criados a cerca de 30 anos em um mundo completamente diferente do que vivemos hoje. Fazer igual porque sempre foi feito assim, não cabe mais. Agora é hora de encontrar uma nova metodologia, mas tendo plena convicção de que a essência é preciso que se mantenha, se não o evento ou ação não se justificam.

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