Com a previsão de mudança climática prevista para o final desta quarta, 20, e quinta-feira, 21, com possibilidades de temporais no Rio Grande do Sul, o programa Frente e Verso conversou com o secretário-executivo do Gabinete de Crise Climática do Governo do RS, Pablo Souto Palma que falou sobre as ações que estão sendo executadas para prevenir desastres.
O governo do Estado possui uma sala de situação que faz a previsão hidrometereológica para todo o estado e para todo os seus órgãos e, toda vez que há um alerta como esse de hoje, todos os órgãos e secretarias que tem relação ao assunto são reunidos e é passado um panorama do que pode acontecer. “A partir disso, cada um começa a mover os seus esforços para estar preparado em caso de ocorrências. Uma reunião na manhã de hoje para que possamos começar ali a tomar as primeiras iniciativas para prevenção”.
Conforme Palma, o principal anseio do governador é que se tenha uma celeridade na resposta quando ocorre qualquer tipo de evento climático. “A preocupação com a mudança climática, saber que isso é uma realidade presente no nosso dia a dia e levar para dentro do governo, internalizar a necessidade da cultura de ter uma pronta-resposta e entender que o desastre pode estar presente daqui para diante na nossa vida”.
A principal saída é tentar unir os esforços para que não se perca tempo em fazer ações que podem ser redundantes e não necessárias, buscar junto com o gabinete, ações que sejam mais céleres e que sejam feitas de forma conjunta. “Objetivo do gabinete é que todas as pessoas que trabalham dentro desse processo do desastre, da emergência climática, sentem juntos e unam esforços para que o estado, a federação e municípios sejam um só”.
Além disso, Palma esclarece que existe projeto para a criação de dois conselhos. “Foi criado um conselho científico em que o gabinete de crise e governo do estado vão ouvir esse conselho científico de forma periódica que a academia tem a capacidade de fazer essa interlocução direta com o governo entregando soluções e proposições que possam ser utilizadas para que o processo seja otimizado. Do outro lado, vamos ter um conselho a nível estadual para que todas as entidades, as forças vivas da sociedade também tenham a capacidade de colaborar com esse processo construtivo do gabinete de crise para os processos futuros”.
Acompanhe a entrevista na íntegra