Funcionários terceirizados que trabalham nas escolas da rede estadual estão com o salário atrasado. O problema atinge colaboradores que atuam nas áreas da limpeza e alimentação.
Na segunda-feira, 18, pais de alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental (EEEF) Moisés Cândido Veloso, localizada no bairro Hidráulica, em Lajeado, receberam um aviso da direção. A mensagem dizia que “nossas funcionárias estão com o salário atrasado, o que compromete a realização do serviço. Coletivamente com funcionárias de outras escolas, decidiram que, enquanto não houver o pagamento integral dos salários, não comparecerão ao trabalho”, diz o texto.
A escola ainda solicitou que cada aluno trouxesse na terça-feira, 19, lanche de casa pois “no momento não podemos garantir a oferta do mesmo, pela escola”.
Outro problema relacionado à rede estadual de educação é a falta de professores. Um dos exemplos é na Escola Estadual de Educação Básica Érico Veríssimo, também em Lajeado, onde as aulas estão comprometidas. A situação atinge principalmente as aulas do ensino médio, o que gera a preocupação dos estudantes.
Resposta da Coordenadoria
A reportagem entrou em contato com a 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Em resposta, a coordenadora Cássia Benini informa que, referente à falta de professores, ocorreram dispensas e exonerações. Os setores de gestão de pessoas da CRE e da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC) “trabalham para suprir estas necessidades o mais breve possível”, diz Cássia.
Já sobre o atraso nos pagamentos dos funcionários da limpeza e alimentação, ela explica que o contrato é feito entre SEDUC e empresa terceirizada. “Logo que tivemos informação dos fatos, notificamos a Secretaria. Houve problema na documentação, mas as empresas se comprometeram a saldar os valores até esta quarta-feira, dia 20”, informa a coordenadora da 3ª CRE.