Paradouro Santa Inês recebe destaque e analisa expansão

O MEU NEGÓCIO

Paradouro Santa Inês recebe destaque e analisa expansão

Localizado às margens da RSC-453 atrai clientes com um amplo cardápio. Sócio proprietário da empresa, Joni Assmann comenta sobre o processo de consolidação do negócio, mudança da sede e inauguração do paradouro em 2021

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Paradouro Santa Inês recebe destaque e analisa expansão
Assmann (e) aponta ampliação de empreendimentos na rodovia como positivo para o crescimento do negócio. (Foto: Deivid Tirp)
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O espírito de liderança abriu portas para que Joni Assmann tivesse o próprio negócio. Junto da experiência com gestão de pessoas a partir de atuações em bandas e em cargos públicos, aceitou a proposta de assumir a frente da Santa Inês há cerca de 15 anos.

Convidado desta segunda-feira, 4, de “O Meu Negócio”, programa multiplataforma do Grupo A Hora, Assmann relembra a importância das experiências prévias para que estivesse preparado para o cargo. “Por grande parte da minha vida estive em uma banda de música alemã. Nesses anos, aprendi que a música é exata, se não for assim, tudo desafina. Tudo precisa estar em harmonia. Essa filosofia eu levo como essencial e cobro essa exatidão de mim e do meu negócio”, destaca.

Também com experiência na área pública, passou oito anos no ramo em Mato Leitão. Detalha que atuou como assessor de gabinete, auxiliar administrativo, secretário da Agricultura e secretário de Obras. Segundo o empreendedor, a política traz experiências que agregam para o profissional e pessoal. “Lidei com todos os tipos de pessoas, de todos os cantos da cidade. Acima disso, conheci e entendi, a fundo, o município e como ele só consegue andar para frente quando todos os setores estão alinhados. Cuidado, esse, que mantenho na empresa”.

Assmann reforça a importância do apoio da família ao longo de toda a carreira. “Desde minha época de música sempre senti que todos estavam comigo. Eles são a base para tudo, se eles não estão comigo, sinto que as coisas desandam”. Além da família, diz, a parceria com um sócio para o seguimento do negócio e a compra da Santa Inês foi fundamental.

Antigamente localizada no centro de Mato Leitão, a Padaria Santa Inês hoje tem seu prédio às margens da rodovia RSC-453. Entre as atualizações feitas por Assmann e seu sócio está a construção do Paradouro Santa Inês. Inaugurado em 2021, possui cerca de 260 metros quadrados e, com o crescimento da procura, vê a possibilidade de expansão.

Gente de resultados

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Entrevista
Joni AsSmann • Sócio proprietário do Paradouro Santa Inês

“É essencial enxergar lucro em cada centavo”

Rogério Wink: Como entrou no ramo?

Joni Assmann: A Padaria Santa Inês possui mais de 50 anos de história. Ao longo desse período, ficou um tempo fechada e depois foi comprada por um casal que assumiu a coordenação. Quando eles retomaram os trabalhos, passei a fazer a venda dos produtos para casas comerciais da região. Chegou um momento em que os antigos donos me chamaram e fizeram uma oferta para que eu comprasse a padaria. Chamei um amigo, Joel, que na época também trabalhava lá, e ele entrou como sócio. Então, assumimos a coordenação da Santa Inês.

Wink: Como surgiu a ideia de abrir um paradouro?

Assmann: Sempre pensamos em evoluir e superar desafios. Eu e meu sócio tínhamos uma meta e desejo em comum que era a ampliação para um local com maior possibilidade de público. A conclusão que chegamos foi que a rodovia seria um bom ambiente para agregar fluxo de pessoas, caixa e visibilidade. A cada dia percebemos o quão assertivo foi esse passo, o crescimento do movimento é notável.

Wink: A construção dele foi imediata?

Assmann: Na verdade não. O empreendimento foi pensado logo quando assumimos o negócio, mas demorou até que fosse executado. Por um tempo, até deixamos a ideia de lado, focando na produção e comercialização para fora. Tivemos grande incentivo de amigos próximos que comentavam sobre a necessidade de uma estrutura, menor que fosse, para ter um ambiente propício para lanchar. Decidimos, então, colocar seis mesas com duas cadeiras cada e montar um balcão. Começou a fluir muito bem e, por isso, fomos expandindo e oficializando a construção do paradouro, inaugurado em 2021.

Wink: Quais os produtos comercializados?

Assmann: Os biscoitos e cucas sempre foram muito conhecidos. Hoje, as cucas artesanais são as produções que chamam mais atenção. Ao total, trabalhamos com 57 sabores revezados na produção. Alguns deles, os mais populares, como o requeijão, abacaxi com chocolate branco e sensação com morango, costumam ser encontrados todo o dia. No cardápio também temos tortas, sanduíches, salgados, pastéis, xis e doces em geral, além de vários tipos de café.

Wink: Onde é o foco da comercialização?

Assmann: No início, começamos a vender para o litoral. Fazíamos o carregamento no final do dia, com a entrega feita de madrugada e o retorno no mesmo período. Isso acabou não funcionando tão bem quanto imaginamos, era um mercado mais delicado e, de certa forma, fechado. Passamos a apostar em clientes locais e, assim, a Santa Inês começou a evoluir. Atualmente, atendemos os Vales do Taquari e Rio Pardo e a região da Serra. Sabemos que ainda temos muito espaço para explorar. Em questão de comercialização no paradouro, atendemos todo mundo. É muito interessante ver pessoas de todo o Rio Grande do Sul passando pelo nosso espaço. Na época de veraneio também temos clientes de outros países, como Argentina, o que também é gratificante para nós, ter um público diferente é sempre bom.

Wink: Como é a equipe?

Assmann: Contamos com 51 funcionários diretos e oito revendedores. Esses são divididos em três equipes, uma para o paradouro, e as outras duas para a produção e logística. A administração é feita por mim, na parte do escritório e equipe externa, e pelo meu sócio, responsável pela produção. Além disso, para a distribuição dos produtos, temos oito veículos mais um reserva. Nesses casos, vai um vendedor e um ajudante em cada carro atendendo sua região de clientes. Em todos os atendimentos prezamos sempre pela qualidade, atenção e educação. Sem essa equipe não estaríamos onde estamos, por isso que sempre me refiro a eles como família Santa Inês. Cada um auxilia e se importa com o outro.

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