Campanha de Páscoa vai atender crianças autistas de ONGs do Vale

ENTREVISTA | O VALE EM PAUTA

Campanha de Páscoa vai atender crianças autistas de ONGs do Vale

Objetivo é distribuir 300 pacotes de chocolate para três entidades: Protea, de Arroio do Meio; Azul como o Céu, de Lajeado; e Cristal Azul, de Estrela

Campanha de Páscoa vai atender crianças autistas de ONGs do Vale
Professor de Artes Marciais, Eduardo Friedrich (Foto: Pedro Rodrigues).
Vale do Taquari

O professor de Artes Marciais de Arroio do Meio, Eduardo Friedrich lança projeto voltado para a Páscoa, com a campanha “Troque um doce por um sorriso”. O objetivo é atender crianças autistas da sua escola e de três ONGs da região que lutam pelos direitos das crianças, e por um atendimento mais ágil e especializado.

O objetivo da campanha é arrecadar 300 pacotes para beneficiar as crianças. A doação é de chocolates, caixa de bombom ou barra de chocolate, para que sejam feitos os pacotes. De acordo com Friedrich, três ONGS serão beneficiadas, são elas: ONG Protea, de Arroio do Meio; a Azul como o Céu, de Lajeado; e Cristal Azul, de Estrela.

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Os interessados podem entrar em contato pelo 51 99791-7454 ou Instagram: @professoreduardofriedrich até 24 de março para que em uma semana possam confeccionar os pacotes e fazer as entregas.

Alliance Arroio do Meio

Friedrich atua diretamente com crianças autistas. Ele é autista e seu filho também. Conforme o professor, cada pessoa, sendo autista ou não, é diferente. “É preciso visualizar o que para ela é importante aprender e para a outra pode não ser. Ser visionário dentro do Jiu-jitsu é entender que aquela pessoa não vai saber fazer certas coisas”.

Para ele, poder atuar junto com o filho mudou seu jeito de visualizar o que é importante para uma criança autista. “São os pequenos detalhes que importam para uma pessoa com autismo”.

Há seis anos atua com artes marciais em Arroio do Meio, com aulas de Jiu-Jitsu e Karatê. Cerca de 100 alunos participam das atividades com metodologia diversificada, e conta com alunos de outros municípios como, Vespasiano Corrêa e Cruzeiro do Sul.

“Empatia e resiliência estão entre os benefícios, entender que o próximo tem uma história de vida e merece respeito. Cada um está num ponto de evolução da sua caminhada na terra, além da defesa pessoal, ampliar o leque de visões da vida”.

A escola recebe crianças a partir dos dois anos até 65 anos. “O jiu-jitsu foi criado por uma pessoa menor se defender de uma maior. Trabalha a defesa, mas também ensina técnicas para se sair de situações desagradáveis”.

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