Como surgiu a oportunidade de participar do Geração Futura?
Por ser promovido pelo Canal Futura, as inscrições são destinadas a dezenas de universidades parceiras espalhadas pelo país. A Univates é uma delas, e na instituição nós somos constantemente incentivados pelos professores a participar de iniciativas como essa. Acompanhei estudantes em anos anteriores e isso me inspirou a tentar a inscrição, que se baseia no envio de um vídeo e a realização de uma análise crítica de um dos programas do Futura. Felizmente eu fui uma das 42 pessoas selecionadas para essa edição, a maior desde o início do projeto.
De quais atividades que você participou e o que mais te chamou atenção na programação?
Tivemos oficinas sobre todas as etapas envolvendo audiovisual – roteiro, formato, direção, direção de fotografia, trilha sonora, edição, direitos autorais – tudo isso sendo passado para a gente por profissionais reconhecidos em suas áreas de atuação. Muitos encontros abordam questões sociais, como inclusão e diversidade, já que o Futura e a Fundação Roberto Marinho dão bastante importância para isso. O maior destaque é o momento em que gravamos nosso minidocumentário. Todos os anos é definido um grande tema e nessa edição foi “Os Sons do Rio”. Dentro disso, cada grupo definiu uma abordagem. No meu caso, contamos a história de um espaço que trabalha com aulas de música e musicoterapia. Foi uma experiência muito interessante.
Um dos grandes diferenciais deste projeto é a troca de experiências e a convivência com pessoas de diferentes culturas e regiões. Como foi esse convívio?
O convívio sem dúvidas proporciona algumas das melhores experiências durante o Geração. Quase todos os estados do país estavam representados no projeto e é muito divertido e interessante observar a mistura de sotaques, culturas e tradições. Para mim, que nunca havia saído do Sul, foi um processo de troca bastante enriquecedor.
O que dá para tirar do Geração Futura em relação ao seu futuro pessoal, acadêmico e profissional?
O projeto abre muitas portas e amplia a nossa visão de mundo. Do ponto de vista profissional, retornei com vontade de me envolver ainda mais com o audiovisual, porque achei a área extremamente interessante, importante e dinâmica. Pelo lado acadêmico, a imersão me fez ter ainda mais energia pra seguir no jornalismo, e claro, quero passar o conhecimento e a experiência para outros colegas e continuar incentivando a inscrição dos estudantes da Univates. Pessoalmente, sinto que voltei diferente, cheia de ideias para desenvolver dentro do audiovisual. Além disso, ao longo dos 15 dias a gente cria contatos para a vida, o que é muito gratificante.