Bem viver: uma questão de estilo

Opinião

Ledi Giongo

Ledi Giongo

Secretária Executiva da Cooperativa Dália

Bem viver: uma questão de estilo

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Quem já não ouviu a expressão “A vida é um eterno aprendizado”? Em situações diferentes, com significados diferentes, para concluir uma conversa ou para iniciar uma discussão. Mas a expressão é muito conhecida e fartamente utilizada.

Aprender é uma característica positiva, peculiar de quem tem disposição para mudar conceitos, atitudes e comportamentos. Mas a mudança, por vezes, assusta e causa insegurança. Será? É a pergunta que sempre fazemos quando a dúvida do resultado da mudança nos assalta.

Mas, indiscutivelmente, a mudança ocorre sempre que nos abrimos a um novo aprendizado. E aprender nos faz crescer como profissionais e como seres humanos, porque nos permite abrir espaço para um novo conceito, uma nova atitude, uma nova postura e uma nova filosofia de vida. Por isso, dizer que está tudo bem e sob controle nem sempre condiz com a verdade. Sempre é possível melhorar, mesmo que pairem dúvidas sobre a mudança. É inegável, portanto, que podemos aprender muito se estivermos dispostos a alastrar nosso campo de visão, indo além do que os olhos alcançam.

Aprender a ouvir mais e a criticar menos; aprender a agradecer o novo dia que começa e que significa que ainda estamos vivendo; aprender a agir mais do que reclamar; aprender a sorrir mais do que manifestar a dúvida; aprender a aceitar opiniões mais do que apresentar decisões; aprender que as pessoas são diferentes entre si e por isso são únicas e especiais; aprender que a vida é o bem mais precioso que recebemos e que é resultado do amor mais puro e incondicional que existe são apenas algumas certezas que podem assegurar uma vida mais aprazível.

Quem de nós já não sofreu por amor? Quem já não perdeu um amigo ou familiar? Quem já não sentiu a dor da solidão? Quem já não chorou de emoção? Quem já não sentiu o peso da injustiça? Quem já não foi acusado por algo que não fez? E, finalmente, quem já não experimentou o sentimento da saudade?

Todas essas situações, quando vividas intensamente, representam um aprendizado importante, uma mudança de comportamento que pode resultar em crescimento pessoal muito expressivo, capaz de transformar o mais inflexível dos seres humanos em alguém mais compreensivo e mais humilde. E por falar em humildade… taí um bom assunto para falar oportunamente.

Para isso, é preciso apenas aceitar que nossa vida (parafraseado Charles Chaplin) não é semelhante a um filme ou a uma peça de teatro, que permitem ensaios, mas sim, que somos responsáveis por nossas ações, as quais podem melhorar a qualidade de nossa vida, de nossa saúde física e mental e, portanto, nos permitir maior satisfação e felicidade.

E isso é possível, sim, seja inverno ou verão, faça chuva ou sol, a primavera pode sempre estar presente, mesmo que por algum espaço de tempo recue e deixe um pequeno vácuo para o brilho do outono.

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