“Os carros antigos fazem parte da minha história”

ABRE ASPAS

“Os carros antigos fazem parte da minha história”

André Almeida, 47, é uma figura notável em Lajeado, conhecido não apenas como empresário e mecânico especializado em carros antigos, mas também como um entusiasta apaixonado por veículos clássicos. Proprietário de uma oficina no bairro São Cristóvão, André, junto com Giovani Donati, fundou o grupo Veículos Antigos Lajeado (VAL), que neste domingo comemora seu quinto aniversário. André destaca que os carros fizeram parte de sua vida e que o grupo oportunizou um novo espaço aos amantes de carros antigos

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Atualizado sexta-feira,
09 de Fevereiro de 2024 às 19:30

“Os carros antigos fazem parte da minha história”
(Foto: Gabriel Santos)

André Almeida, 47, é uma figura notável em Lajeado, conhecido não apenas como empresário e mecânico especializado em carros antigos, mas também como um entusiasta apaixonado por veículos clássicos. Proprietário de uma oficina no bairro São Cristóvão, André, junto com Giovani Donati, fundou o grupo Veículos Antigos Lajeado (VAL), que neste domingo comemora seu quinto aniversário. André destaca que os carros fizeram parte de sua vida e que o grupo oportunizou um novo espaço aos amantes de carros antigos

Qual é a sua relação com os carros antigos?
Eu respiro e vivo carros antigos o dia todo. Administro uma oficina especializada na manutenção e reparos de carros antigos. Este espaço era do meu pai, Antônio José Almeida, que foi mecânico da JA Spohr por muitos anos. Em 1983, ele abriu essa oficina (faz 41 anos), e na época trabalhava com carros novos. Com o passar dos anos, focamos no segmento de carros antigos, e assim seguimos até hoje.

Como foi criado o grupo aqui em Lajeado?
Foi há cinco anos atrás. A chegada da internet e das redes sociais facilitou a conexão entre as pessoas e a nossa comunicação. Com isso, ficou mais fácil juntar e conhecer os simpatizantes de carros antigos. Em 2019, fizemos o primeiro encontro e continuamos a fazer as reuniões mensais, sempre aos domingos. Percebi que isso incentivou bastante a saída das pessoas, muitos clientes tinham carros parados e não tinham lugares para sair com eles.

Qual é o objetivo desses encontros do V.A.L?
A ideia dos encontros surgiu porque eu acompanhava muitos eventos fora de Lajeado. Eu ia muito para Pelotas e reunia muitos veículos, achava incrível. Iniciamos isso aqui em Lajeado. Em 2020, mesmo durante a pandemia, conseguimos fazer encontros que reuniram mais de 200 veículos, sempre com muita orientação. Hoje, os encontros são mensais, sempre em Lajeado, e reunimos pessoas de Retiro, Estrela, Teutônia. Giovani Donat me auxilia na organização, e também colaboramos na realização do Moto Rock.

Quantos carros você tem?
Atualmente, tenho 18 carros na garagem. São veículos que possuo há muitos anos. Tenho um Jipe há mais de 28 anos, um Chevette 1974 comprado pelo meu pai, que tenho até hoje. Tenho um amor muito grande por esses veículos. As pessoas vêm aqui e se impressionam. São muitos anos de história. Não vendo os carros porque tenho um apego sentimental muito grande.

Alguma história marcante?
No grupo, há muitas histórias, mas a maior gratidão é poder participar e organizar os encontros. Acredito que aqui na região conseguimos resgatar esses sentimentos. Houve um caso de um cliente meu, logo depois que iniciamos os encontros, que comprou de volta um Opala só para poder participar dos nossos encontros.

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