Comitiva de empresários da região esteve no Rio de Janeiro, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para discutir soluções para acessar créditos e reconstruir os negócios afetados pelas inundações do ano passado.
O modelo de acesso ao crédito apresentado pelo governo federal, que oferece juros de 1,75% ao mês e carência de um ano e meio, mostrou-se insuficiente para atender às necessidades das indústrias. O grupo, composto por 11 empresários dos vales do Taquari e do Caí, buscou alternativas para obter melhores condições de financiamento.
As principais solicitações dos empresários envolvem prazos de pagamento mais longos para empréstimos já contratados, criação de novas linhas de crédito com juros mais atrativos e carência estendida.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Encantado (Aci-E), Angelo Fontana, destacou que, até o momento, não houve encaminhamentos: “De pronto, não recebemos nada de concreto, pois a reunião foi mais para ouvir e receber as demandas”.
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O BNDES detalhou as linhas de crédito existentes, mas não definiu alternativas específicas de apoio. A instituição financeira comprometeu-se a analisar cada caso individualmente e a retornar com possíveis alternativas de apoio. O encontro buscou alinhar as expectativas das indústrias com as políticas de crédito disponíveis, considerando as necessidades específicas, seja para compra de insumos, para maquinário, reformas, capital de giro e outras.
