O programa Negócios em Pauta deste sábado, 3, falou sobre o crescimento dos negócios da gastronomia no Vale do Taquari, motivado pelo desenvolvimento regional. O avanço no turismo, com iniciativas como o Trem dos Vales e o Cristo Protetor de Encantado, coloca a região nos holofotes e proporciona oportunidades para o setor da gastronomia.
Entre os maiores desafios está a mão de obra, cita o sócio-proprietário do Meu Escritório Gourmet, Paulo Scholler. “Esse é o maior gargalo. As pessoas precisam se identificar com o propósito do negócio, precisam gostar do que fazem”, destaca.
Outro ponto essencial, contua Scholler, é entender que, como empreendedor, é preciso se engajar. “A gente, como sócio, trabalha muito, mas é gratificante também. O relacionamento que tu cria com os clientes é especial.”
O Meu Escritório foi inaugurado em 2015. “Não nasceu da noite para o dia. Foram anos de economia, são mais de 15 anos planejando”, conta. Antes bancário, Paulo e a esposa foram pioneiros na Avenida Piraí, quando abriram o estabelecimetno há 9 anos, motivados pela construção da nova sede da Unimed.
Entre os convidados do programa deste sábado também estava o diretor da Galeteria Vó Duvina, Jóvio Lorenzini. O empreendimento foi inagurado há dois anos. “Percebemos que tinha oportunidade para um empreendimento nesse segmento, com um ambiente legal e comida boa. Muita gente ia para a Serra Gaúcha atrás dessa proposta”, conta.
Lorenzini concorda que a mão de obra é um dos principais desafios. “É difícil estruturar a equipe e engajar as pessoas. Fazer entenderem que o ganho do negócio é também o ganho individual”, cita.
Chef e presidente do Conselho Municipal de Turismo de Lajeado, Cristiana Garcia também destaca que um dos principais desafios é desenvovler o olhar do empreendedor. “Culturalmente, tranferimos para o funcionário a resposbilidade de fazer dar certo. Mas o proprietário precisa amadurecer e entender que é necessário estar junto”, fala.
Lorenzini concorda e destaca que o empreendedor precisa ser flexível. “Precisamos fazer um pouco de tudo, porque a empresa, por menor que seja, exige todos os setores tal qual uma empresa grande. Por isso, ter parcerias sólidas é fudnamental.”
Ao encontro da falta de mão de obra, Cristiana cita que é importante investir no desenvolvimento do funcionário. “É treinar esse pessoal, entender que isso é um investimento para o negócio e para o setor”, reforça.
Além disso, fornecedores são chave, em especial, no ramo da gastronomia. “Por muito tempo, tinha que ir até Porto Alegre para conseguir certos produtos. Hoje, somos privilegiados na região. E, ao comprar aqui, também conseguimos ajudar a desenvolver o Vale”, ressalta Cristina.
