“Música tem que soar bem, independente de estilo”

ABRE ASPAS

“Música tem que soar bem, independente de estilo”

A música acompanha Laiz Regina Battisti, 29, desde cedo em sua vida. Mas foi há cerca de dois anos que se tornou, de fato, uma ferramenta prazerosa de trabalho e lazer. Passou a atuar como DJ e se encantou com a profissão. Recentemente, foi convidada pela Casa de Cultura de Lajeado para ministrar oficinas à comunidade

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Atualizado quinta-feira,
25 de Janeiro de 2024 às 07:26

“Música tem que soar bem, independente de estilo”
Foto: Divulgação
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Quando descobriu tua vocação para ser DJ?

Sempre fui uma apaixonada por música. Toquei alguns instrumentos na vida e trabalhei por alguns anos em rádio, então a pesquisa musical me acompanha desde cedo. Há cerca de dois anos, uma amiga fez uma provocação perguntando se eu não me via DJ em algum momento, já que estava sempre por dentro de novidades, tinha o hábito de criar e apresentar playlists para os amigos. Foi o empurrão que faltava para me descobrir DJ. Toquei para quase 300 pessoas numa noite durante três horas e foi amor ao primeiro play. Vi que seria impossível não seguir tocando.

Quais são as tuas maiores influências e inspirações?

Minhas inspirações e influências são diversas. Na pandemia criei o hábito de assistir lives de DJs do mundo todo, foi aí que eu acredito ter aprendido a base para me arriscar na profissão. O DJ Nyack (Emicida) foi um dos primeiros que eu realmente acompanhei a carreira, depois naturalmente vieram outros. Minha base hoje é o hip hop, então posso citar além dele como inspiração a Luísa Viscardi (SP) e o DJ Bira, aqui de Lajeado, um dos pioneiros da região nesse segmento. Musicalmente minhas influências são incontáveis. Música para mim tem que soar bem, independente de estilo. Sou fã de música brasileira e poderia citar uma lista infinita de referências.

O que você mais gosta neste trabalho?

O que eu mais gosto é da energia que a música traz para a vida, seja pra mim ou quem me ouve. A arte em geral tem o poder transformar vidas. O hip hop é uma cultura que acolhe e tem poder de transformação. Acho que isso aconteceu comigo, alguma coisa mudou, sabe? Mas resumindo, é bom demais ouvir uma música que a gente gosta. Parece que ela pode salvar um dia ruim. Então, o mais legal é poder levar alegria, através da música, para as pessoas.

Neste mês, você ministrou oficinas na Casa de Cultura. Como foi possibilitar esse aprendizado para pessoas de diferentes idades e realidades?

A oficina na Casa de Cultura foi em parceria com o Baile do Uriçamento, um dos primeiros contatos que tive com a cultura DJ, e foi extremamente gratificante levar isso para outras pessoas. Falamos sobre a profissão e as possibilidades que a música traz. Um bom DJ precisa estudar, se atualizar e principalmente amar o que faz e é assim que me sinto, uma pessoa que ama o que faz e é realizada nisso. Espero que, através da oficina, outras pessoas conheçam e se interessem por essa arte. É lindo ver as pessoas descobrirem esse universo e levarem um pedacinho para sua realidade.

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