“Das coisas que mais amo na minha vida, viajar é a primeira”

ABRE ASPAS

“Das coisas que mais amo na minha vida, viajar é a primeira”

Estudante de turismo, a moradora de Lajeado, Laiane Lengler, 30, embarcou em uma aventura com o noivo Rodrigo e a filha Emanuelle. Saíram em 22 de dezembro, com a ideia de passar o Ano-novo fora do Brasil. Com o início da viagem pela Argentina, o passeio seguiu pelo Paraguai, Bolívia e Peru. Depois de um mês na estrada, estão de volta na Argentina, em Rosário. A ideia é seguir até Uruguaiana e então voltar a Lajeado

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“Das coisas que mais amo na minha vida, viajar é a primeira”
Foto: ARQUIVO PESSOAL
Lajeado
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Vocês já haviam feito uma viagem como esta? O que os motivou?

A gente nunca fez isso na vida. Cada dia é uma novidade, um obstáculo diferente, está sendo muito louco na verdade e, ao mesmo tempo, incrível. Ali por abril, maio, decidimos passar o Ano-novo em algum outro local. Decidimos pesquisar e, como estou me formando na área do turismo, a gente conhece muitas coisas, muitas culturas, pessoas de muitos lugares. Numa dessas, surgiu San Andrés, na Colômbia, e decidimos ir para lá. Pensamos em ir de carro. Era muito longe, então decidimos encurtar a viagem até o Peru, em Cusco e depois descer até Machu Picchu. Ali surgiu o nosso roteiro, de sair pela Argentina, passarmos o Natal em Assunção, no Paraguai, o Ano-novo em Cusco, e depois seguir até a Bolívia. Agora estamos na Argentina de novo, e vamos voltar ao Brasil.

Quais são os desafios enfrentados na viagem?

Tivemos um imprevisto com o carro, ficamos empenhados em Potosi, na Bolívia, por causa da altitude, o carro desligou e a gente precisou de guincho. Tudo era muito novo para nós. Pensamos que o carro tinha estragado. Quando veio o pessoal, eles logo disseram que era por conta da altitude e logo o carro ligaria novamente. O horário foi outra coisa que deu bastante diferença porque daí em alguns locais era uma hora a menos, depois duas e a gente reservava o hotel, dizia que ia chegar tal horário e acabávamos chegando em outro.

O que motivou vocês a compartilharem a viagem nas redes sociais?

Foi algo bom que apareceu. Umas três semanas antes a gente postou um stories de todo o mapeamento. Mapeamos muito a questão dos postos de combustível. Porque lemos que haviam locais com quase 400 km sem postos. Quando postei isso, o pessoal começou a me chamar para tirar dúvidas básicas que nós também tínhamos, como a questão da tomada, por exemplo. Como a gente estava viajando com a Manu, muita gente perguntou como estava sendo com ela. Pensaram que a gente ia dormir no carro, mas não, estamos dormindo em pousadas, justamente pensando nela, na segurança. Então surgiram muitas perguntas e o pessoal começou a dizer que estava gostando de acompanhar.

O que estão achando da viagem até agora?

O povo é extremamente receptivo, prestativo, disposto a ajudar. Passamos por cidades na Bolívia muito humildes, e muito acolhedoras, a gente está curtindo muito a viagem até agora, está sendo a realização de um sonho que tínhamos a curto prazo. Das coisas que mais amo na minha vida, viajar é a primeira. Estar em família também é importante.

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