“Não dá só pra tirar o dinheiro do contribuinte”, diz presidente da Fetag-RS sobre energia elétrica

INSATISFAÇÃO COM A RGE SUL

“Não dá só pra tirar o dinheiro do contribuinte”, diz presidente da Fetag-RS sobre energia elétrica

Carlos Joel da Silva também sugeriu que concessão seja desfeita caso serviço não melhore no interior do estado

“Não dá só pra tirar o dinheiro do contribuinte”, diz presidente da Fetag-RS sobre energia elétrica
Carlos Joel da Silva preside a Fetag (Foto: Divulgação)
Vale do Taquari

Não bastasse as condições climáticas que impactam na safra e em outras cadeias do agronegócio, a falta de energia elétrica representa mais uma barreira a ser superada pelos agricultores. Entre as classes representativas que lideram manifestações está a Federação dos Trabalhadores da Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS). Em entrevista ao Conexão Regional da Rádio A Hora, o presidente Carlos Joel da Silva criticou de forma intensa as grandes empresas detentoras dos direitos de fornecimento no estado e pediu colaboração do Ministério Público (MP), agências reguladoras e classe política.

Conforme o presidente, a ineficiência no serviço é uma dificuldade que trava o desenvolvimento no interior da cidade há muitos anos. “Estamos cansados de trabalhar esse assunto. As concessionárias precisam investir mais. Não sei pra que serve agência reguladora. Essas grandes empresas precisam atender ou que revogue a concessão”, dispara.

LEIA TAMBÉM:

Números ocultos

Silva explica que as grandes empresas como a RGE Sul e a CEEE Equatorial maquiam ou ocultam dados sobre a falta de energia elétrica em propriedades rurais do Rio Grande do Sul, para não expor o quanto o serviço é ruim. “Não fazem limpeza perto da rede, não investem e escondem informações sobre a quantidade de locais que estão no escuro”, denuncia.

O líder da federação defende que seja necessária intervenção do Estado e judiciário para impor e manter multas rigorosas para as empresas e condicionar a sequência das concessões à um atendimento mais satisfatório.

Assista a entrevista completa:

Acompanhe
nossas
redes sociais