“Percebi que as derrotas são importantes para a evolução”

ABRE ASPAS

“Percebi que as derrotas são importantes para a evolução”

De Lajeado, Isabela Lorenzini, 16, está entre as mais de 40 jovens atletas selecionadas pela Federação Gaúcha de Vôlei. Ela iniciou no tênis e, mais tarde, descobriu a paixão pelo vôlei, que trouxe diversos aprendizados

Por

“Percebi que as derrotas são importantes para a evolução”
Foto: Arquivo Pessoal
Vale do Taquari
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Quando começou a jogar vôlei?

Eu tive o meu primeiro contato com o vôlei aos 13 anos, no time do colégio Madre Bárbara, jogando de central, para depois, aos 14 anos, entrar no time da Avates, onde segui na mesma posição.

Quando percebeu que queria se dedicar ao esporte?

Eu era atleta de tênis e quando abandonei o esporte tive que procurar outra coisa para me ocupar. O vôlei foi um teste que acabou dando certo, me fazendo querer evoluir cada vez mais e assim despertando meu interesse. Agora eu adapto minha rotina para me dedicar ao máximo ao esporte. Inclusive mudei de escola em 2023, fui para o Colégio Martin Luther movida pelo meu time de vôlei. Agora estou novamente em uma transição, indo para o Colégio Alberto Torres.

Lembra de algum jogo que foi importante?

Um jogo que fica até hoje martelando a minha cabeça foi a final do Campeonato Estadual de 2022 que, para mim, foi um exemplo de que o nervosismo condena qualquer um dentro de quadra. Foi uma partida que nos tirou um título importante e me fez perceber que as derrotas, por mais dolorosas que sejam, são importantes para a evolução, tanto pessoal, quanto do time. Luto junto com as minhas colegas de equipe para nunca termos que experimentar novamente aquele sentimento desesperador de estar totalmente fora de controle.

Qual é a sensação de ser aceita na Federação Gaúcha de Vôlei?

Eu me sinto muito feliz e aliviada, pois comecei no vôlei muito tarde e tenho sempre que correr atrás desse prejuízo. Receber uma convocação é como uma recompensa por todo o esforço que venho tendo nesses últimos anos, como se fosse um dever cumprido.

Quais os próximos passos?

Agora que as mais de 40 atletas foram selecionadas, começam os treinos oficiais e, logo em seguida, os cortes. Mais da metade é dispensada, para no final sobrarem apenas 12. No final, o que me espera é um desafio, o de estar entre essas 12 meninas que seguem representando o estado.

Pensa em seguir como profissional no vôlei?

Minha intenção é me dedicar ao máximo no vôlei até o final do meu ensino médio, para depois escolher qual caminho seguir.

Tem alguém que serve de inspiração?

Thaisa Daher é uma grande atleta, afinal está na seleção brasileira, além de ser um símbolo de persistência. Mesmo lesionada, ela foi atrás de uma solução que a permitisse seguir no esporte. Hoje, depois de todos os obstáculos, ela continua sendo um grande destaque. Eu a admiro muito por toda bagagem que adquiriu, e gostaria de um dia chegar ao seu nível.

Acompanhe
nossas
redes sociais