Ampliar a rede de alcance do programa Família na Roda. Com esse objetivo, na quarta-feira, 3, da semana passada, as coordenadoras do Pacto Lajeado Pela Paz e do programa, Tânia Fröhlich Rodrigues e Márcia Kilian, respectivamente, se reuniram com a secretária de Educação, Adriana Vettorello.
“Estamos buscando parcerias com as Secretarias de Administração, Saúde, Educação e Desenvolvimento Social. Faremos a formação para que profissionais desses locais possam aplicar o Família na Roda em escolas, unidades de saúde e grupos de pais, mães e cuidadores”, pontua Márcia.
Segundo Tânia, inicialmente o programa atuava apenas com pais e mães sociais das instituições de acolhimento Saidan e Trezentos de Gideon e com mediadores familiares do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) do Fórum de Lajeado. Agora, já foram feitas as tratativas com as secretárias de Educação, Adriana Vettorello e, ainda na tarde de ontem, 10, com a de Assistência Social, Céci Mariah Gerlach.
Para intensificar os movimentos deste ano, ela acrescenta, há mais duas conversas agendadas. Uma com a Secretaria de Administração, buscando entender como oferecer os grupos para os servidores e demais participantes da comunidade. A outra com a Secretaria da Saúde pensando em como abordar o tema nos espaços da área.
O programa
Criado pelo Pacto Lajeado Pela Paz, o Família na Roda atua no treinamento parental. A partir da Disciplina Positiva, reflete sobre a educação respeitosa, criação de espaços de conexão e apoio sem violência, e o apego seguro. O programa é aplicado em grupos de gestantes, mães, pais e cuidadores de crianças e adolescentes.
As formações serão ministradas pela educadora parental, Priscilla Hasstenteufel. Ela detalha que o processo funciona em duas etapas. A primeira consiste em uma conversa com pais e cuidadores, em que são apresentadas ferramentas para uma educação respeitosa.
Após, são feitos quatro encontros semanais de 2h cada, em que os responsáveis passam pelo processo de treinamento ministrado pelos facilitadores. O objetivo, segundo Priscilla, é a formação de pais cuidadores e reduzir a vulnerabilidade juvenil e a vitimização infantil, estimulando uma convivência não violenta.