Em entrevista ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, o prefeito de Muçum, Mateus Trojan, fala sobre anúncio feito no fim de 2023, que faz parte do movimento “Recupera Muçum”. “É um investimento da iniciativa privada, com terrenos maiores e melhores, para famílias atingidas pelas enchentes, mas que não pretendem sair do município e não querem permanecer nas residências atingidas. O projeto é estudado há pelo menos um ano e meio”, descreve.
Trojan explica que o empreendimento “Mirante das Pontes” será para benefício de famílias que não possuem acesso a nenhum programa habitacional. “Essa não é uma opção para as pessoas que estão sem moradia. É uma alternativa da iniciativa privada para quem não faz parte de programas públicos”, explica.
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O gestor diz que o empreendimento é de iniciativa do empresário Gilmar Harth, da Couros Bom Retiro, uma das maiores empresas da cidade de Muçum e que foi gravemente atingida pelas duas enchentes ocorridas em 2023. “A área é de propriedade do Gilmar e esse estudo estamos realizando há bastante tempo e beneficiará os muitos funcionários da empresa dele que vem de fora para trabalhar na cidade. Será um grande empreendimento na nossa cidade que vão nos dar uma ideia de expansão da região, localizado do outro lado da rodovia, área alta e não inundável”, garante.
Missão 2024 da atual gestão
De acordo com Trojan, os trabalhos da atual gestão surtem efeito em um fechamento das contas no fim de ano positivo. “Fechamos melhor do que esperávamos. Desde o início da gestão batemos na tecla, na responsabilidade, na redução de contratos e despesas, agregando receitas, contas em dia, desafogados, e buscamos novos recursos. Precisamos adquirir novas áreas de terra, pavimentação de estradas, recuperar a cidade, manter as empresas na cidade, aquecimento da economia e investimentos em empreendimentos”, destaca.
Com orçamento projetado em R$ 35 milhões para 2024, Trojan evidencia dois setores que avançaram bastante em 2023, a área da saúde e educação. “Estamos buscando recursos nas duas áreas, além da execução dos projetos de reconstrução das residências, pontes, avenidas e calçadas atingidas gravemente durante enchentes, concluir obras já programadas. Na educação, reformas de escolas, aquisição de ônibus e reforma da quadra coberta da escola Castelo Branco, uma das atingidas durante enchentes. Na saúde, captura de recursos para o hospital de Muçum.”
Já a Ponte Brochado da Rocha, destruída durante a cheia de setembro, deve iniciar obras em fevereiro, diz Trojan. “Edital do processo licitatório já foi publicado, prazo de 30 dias de publicação, será aberto no início de fevereiro e a obra deve iniciar ainda em fevereiro com prazo de execução em média de 5 meses”, frisa.
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