As ações e os avanços com a instalação do escritório do governo federal em Lajeado foi assunto do programa A Hora Bom Dia desta quarta-feira, 27, com o secretário de Comunicação Institucional do governo federal, Maneco Hassen.
Ele considera positiva a atuação local. Após a cheia de setembro, a qual causou inúmeros prejuízos para a população e empresas da região, o trabalho da União no Vale proporcionou agilidade para atender as demandas da população.
Garante que, por meio de um trabalho coletivo junto às equipes dos municípios e prefeituras, praticamente todas as promessas assumidas pelo governo federal com as cidades foram cumpridas ou preparadas para serem concluídas no próximo ano.
“Decisão acertada tomada pelo presidente Lula e ministro Paulo Pimenta. Permite dizer que conseguimos alcançar os objetivos, viabilizando não somente na Defesa Civil quase R$ 60 milhões de recursos já depositados nas contas das prefeituras na região, mas, também, na área da saúde, educação, assistência social foi possível viabilizar que todas as ações necessárias para recuperação dos espaços públicos que foram destruídos pudessem ser reconstruídas.”
Para a área da saúde, foram destinados R$ 49 milhões, recurso quase todo empenhado e liberado para os hospitais e municípios fazerem as aquisições. Na educação, liberados R$ 27 milhões. “Fora a recuperação das escolas que pretendemos anunciar ainda nesta semana ou início da próxima, se possível for”, destaca.
Na assistência social, destinados quase R$ 10 milhões anunciados pelo ministro Paulo Pimenta durante a última reunião em Porto Alegre, o que totaliza quase R$ 200 milhões. Segundo Hassen, ao somar os recursos do Minha Casa, Minha Vida, cerca de R$ 200 milhões reservados em orçamento, R$ 500 milhões sacados pelos empresários e agricultores na Caixa Econômica e Banco do Brasil para todo o estado e deslocamento das forças nacionais, passa de R$ 1 bilhão os recursos de apoio ao Vale do Taquari.
Sobre a falta de dinheiro destinados às grandes empresas, diz que esse foi o único financiamento não aprovado. “A linha preparada pelo governo federal não foi a ideal, conseguimos viabilizar apenas para empresas que faturam até R$ 4,8 milhões e para os pequenos agricultores através do Pronaf, duas linhas com juros equivalentes a zero.” Ele acrescenta que uma reunião para a segunda quinzena de janeiro junto ao BNDES está sendo organizada para tratar da liberação dessa verba para grandes empresas que tiveram prejuízos superiores.
Financiamento para pequenas empresas junto ao Banco do Brasil
Quanto ao relatório das empresas que receberão benefícios, o secretário disse que ainda não teve acesso ao documento, mas que em breve será divulgado. “Eu acompanhei dezenas de assinaturas de contratos junto à Caixa Econômica e Banco do Brasil na região. O decreto era para todas as 92 cidades que estavam em estado de calamidade naquele período de setembro e não há dúvidas que todas essas empresas tinham que apresentar declaração comprovando os danos. Finalizado o uso desse subsídio, é nosso compromisso de entregar o relatório de quantas empresas foram beneficiadas por cidade em todo o estado.”
Para 2024
O secretário destaca que 2023 sinaliza o tamanho das ações do governo federal para o próximo ano. Alguns avanços ocorreram como, por exemplo, a aprovação da Reforma Tributária, solicitada há quase 50 anos. “Todos os indicadores econômicos de 2023 são favoráveis. Vários projetos lançados e que vão acontecer em 2024. Na economia, números de 2023 foram de apontamento crescente e deve seguir em 2024. A expectativa, sem dúvida, é de crescimento econômico social favorável ao país. O caminho está trilhado, 2024 será ainda melhor do que 2023”, avalia.
Recursos para comitê sobre enchentes
Hassen descreve que o governo federal tem consciência da necessidade de trabalhar a prevenção para evitar novas tragédias. “Lançamos o PAC Encostas, cadastramos ações para o Vale, dialogamos com a Defesa Nacional que usam o Vale como modelo de prevenção. Em 2024 precisamos trabalhar nesse sentido. O governo precisa ser demandado para realizar ações nesse sentido, trabalhar a prevenção e estudos.”
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