Conforme levantamento do setor de vigilância municipal, Encantado possui alto índice para dengue. Desde as enchentes históricias, a situação agrava o cenário e preocupa autoridades.
De acordo com a secretária municipal de Saúde e Meio Ambiente, Karoline Crippa, comumente, no momento em que a água baixa após uma enchente, a proliferação do mosquito aumenta. “Os períodos de excesso de chuva elevam o número de criadouros. Qualquer tipo de recipiente com capacidade de armazenar água parada, pode ser um gerador de mosquitos da dengue”, destaca.
Por isso, desde então, os nove agentes de endemias do município atuam em todos os bairros, efetuando visitas domiciliares, em comércios e empresas, afim de conscientizar a população, encontrar e destruir focos do mosquito. “Se não fizermos este trabalho e não passarmos a contar com um apoio mais efetivo da comunidade, podemos ter novamente um período de alta transmissão da dengue”, alerta a secretária.
Ela afirma que os agentes de endemias estão preparados para agir em situações de possível surto, inclusive já capacitadas pelo Governo do Estado para aplicação do Cielo, inseticida recomendado para controlar populações de Aedes Aegypti. No entanto, a aplicação só poderá acontecer com permissão e orientação do Estado, que determina período e local.
Enquanto isso, Karoline pede que a população contribua para que uma epidemia seja evitada. A prevenção da dengue é feita ao evitar a proliferação do mosquito, eliminando água armazenada, que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia, como bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos.
