Qual foi o maior desafio que você enfrentou no beach tennis até agora?
Acho que o maior desafio ali seria essa distância da capital, pois tenho que me deslocar até lá para treinar, sem contar os torneios que são basicamente sempre em Porto Alegre.
Por qual motivo decidiu sair do tênis?
Foi pelo motivo de realmente me interessar pelo beach tennis como esporte, me apeguei e comecei a treinar firme desde então. Ingressei na prática em 2021, mas comecei a treinar mesmo no final daquele ano.
No início fiquei meio na dúvida se eu ia seguir no tênis ou se ia continuar no beach tennis. Vi nos meus pais que eles gostavam de me ver jogar, de me ver feliz. E senti que eu podia ser bom, então comecei a treinar. Larguei, basicamente, quase 100% dos outros esportes. Então, foi assim que comecei a me dedicar profissionalmente no beach tennis. Foi neste momento que eu percebi que queria focar no esporte.
Como você equilibra estudos, vida pessoal e o esporte?
É preciso saber relacionar, mas a minha prioridade atualmente é o beach tennis. Por exemplo, se tenho um treino em Porto Alegre às 10h da manhã de um sábado, que o meu treinador pediu para fazer, e eu tenho que sair daqui às 7h, eu não vou ir para uma festa na sexta-feira. Algumas coisas a gente tem que realmente se privar, para poder priorizar esse lado do esporte, que atualmente é o meu foco.
Como surgiu o convite para participar da Copa das Federações 2024?
Há uns três meses, o treinador da categoria sub-18, a qual fui convocado, criou um grupo de treino com oito garotos e oito garotas. Essa seria a primeira base para formar o grupo. Treinei cerca de dois meses antes do corte, que foi agora em setembro, e basicamente esses jovens selecionados serão os participantes do torneio em Fortaleza.
Qual é a sensação de representar o seu Estado em uma competição nacional?
Vejo muitas pessoas me apoiando e que acreditam em mim. Então, ter a oportunidade de poder representar o Estado num bom nível é muito gratificante, ainda mais porque percebo que os treinos estão dando resultado.