O programa Fora de Hora desta segunda-feira, 11, conversa com o DJ Luiz Togni que fala sobre a música eletrônica na região que conquista novos adeptos em ritmo acelerado.
O artista diz que sempre gostou de música. “A paixão vem desde criança. Gosto de ouvir bandas diferentes, conhecer músicas pouco conhecidas pelas pessoas”, diz.
Ele conta que o interesse pela música eletrônica surgiu durante a pandemia, quando não tinha festa e não tinha pra onde sair. “Comecei a ouvir eletrônica, o gênero techno melódico, que é um gênero mais lento, mais progressivo, bastante melodia e essa musicalidade aliada ao dançante me encantou. Pesquisei, conheci, e comprei uma controladora e tudo começou por ali”, descreve.
Para Togni, não é preciso investir muito em equipamentos para fazer uma boa música. “Faço tudo pelo computador. Num certo dia, em uma live durante a pandemia, me desafiaram para começar a produzir músicas e comecei. A produção é um grande salto para um profissional. Ouço todos os tipos de música. Adoro música triste”, brinca.
Conforme Togni, a cultura da eletrônica conceitual é muito forte no público que se identifica. É um ambiente de respeito, de admiração pelo trabalho de alguém que talvez não esteja no topo. “Pessoas que se identificam com o ambiente, curtem a música, participam e levam amigos para participar também”.
O gênero de sua preferência é o house progressivo, com pegada de house, de bateria, de groove, um som bem dançante e melodia. “Numa festa, você se adequa à energia da pista, então, nem sempre você pega leve ou pesado. Sempre toco e produzo músicas que eu gosto, nunca vou tocar uma música que eu não gosto”, salienta.
Lançamento
No próximo dia 22, Togni irá lançar um EP de três faixas, em parceria com numa gravadora argentina.
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