Natural de Muçum, artista plástico Vitório Gheno comemora o centenário

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Natural de Muçum, artista plástico Vitório Gheno comemora o centenário

Reconhecido em todo o país e internacionalmente, Gheno comemorou um século de vida junto a amigos e familiares

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Natural de Muçum, artista plástico Vitório Gheno comemora o centenário
O centenário comemorou o aniversário com amigos em Porto Alegre / Crédito das fotos: Divulgação
Vale do Taquari

O artista plástico Vitório Gheno completou um século de vida no mês de outubro. Comemorou a data junto de amigos, em Porto Alegre.

Filho de imigrantes italianos, Vitório Gheno nasceu em Muçum, em 1923. Aos quatro anos, se mudou para Porto Alegre com os pais, onde passou a estudar num colégio italiano. Ali, teve contato com a arte pela primeira vez.

No campo artístico, Gheno atuou como designer, ilustrador e aquarelista, também foi publicitário, jornalista, designer de mobiliário e decorador. Ainda na juventude, começou a desenhar. A habilidade de Gheno garantiu a ele uma vaga como ilustrador da Revista do Globo, aos 14 anos. Na capital, Gheno chegou a conviver com figuras ilustres como Érico Veríssimo, Iberê Camargo e Mário Quintana.

Entre os convidados, estava Darci Giovanella, também natural do Vale do Taquari

Nos anos 1940, fez uma exposição em Porto Alegre com suas obras. Com o dinheiro, Gheno se mudou para Paris. Lá, ia em desfiles de moda e desenhava para revistas brasileiras. Pouco tempo depois, voltou ao Brasil, onde atuou como publicitário no Rio de Janeiro. O retorno ao sul se deu no fim da década de 1950, quando abriu uma loja de decoração em Porto Alegre.

Faz mais de 40 anos que escolheu a capital como seu lar, onde reside ainda hoje. Para Gheno, que chega aos 100 anos com saúde e disposição, o segredo está em três coisas simples: “Ter sempre alguém que você goste ao seu lado, viajar bastante e sempre ter um projeto de vida, ter planos, não viver só o dia a dia”.

Entre as paixões de Gheno, além da arte, estão os jogos de golfe e o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. “Fiz um cálculo e concluí que, somando todos os jogos, caminhei mais de 40 mil quilômetros no campo de golfe”, conta. Ao tricolor, Gheno dedicou várias obras. Mesmo aos 100 anos, Gheno ainda segue na ativa e planeja uma exposição num futuro próximo, com obras inéditas.

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