Grupo FASA defende legislação para melhorar o reaproveitamento de resíduos de animais

Produzido por Estúdio Alfa

Grupo FASA defende legislação para melhorar o reaproveitamento de resíduos de animais

Considerada serviço essencial pela OMS por contribuir para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa, atividade é regulada por dispositivos considerados defasados

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Já imaginou o que aconteceria se não existisse o setor de reciclagem animal? No Brasil, seriam necessários mais 800 aterros sanitários, por exemplo. Isso ressalta a importância do trabalho realizado pelo Grupo FASA, que atua na transformação de matéria crua em proteínas, gorduras e minerais para diversos fins. Por isso, a empresa acompanha de perto o movimento que debate uma legislação para melhorar o reaproveitamento destes resíduos.

 

Segundo Cristiano Theisen, gerente do Grupo FASA, a atividade é considerada serviço essencial pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e contribui para a redução das emissões de metano e gás sulfídrico, que estão entre os causadores do efeito estufa. Para ele, o debate é essencial, já que a regulação do setor no Brasil passa apenas por um decreto federal (6.296/07) e instrução normativa (IN 34/08) do Ministério da Agricultura, que estão defasados e restringem um maior aproveitamento dos itens reciclados.

 

“Hoje, cerca de 3 milhões de toneladas de animais não estão tendo a destinação adequada por algumas restrições. Por isso, é fundamental que possamos trabalhar juntos para destravar questões e ampliarmos o ciclo de desenvolvimento que o setor traz, com, por exemplo, PIB de R$ 25,8 bilhões”, analisou Theisen.

 

Para se ter uma melhor noção da proporção da atividade, açougues e supermercados geram cerca de 2,4 bilhões de quilos de ossos, gorduras, aparas e produtos vencidos e que podem ser reciclados. Contudo, um dos gargalos deste processo está na impossibilidade de reciclagem de animais que morrem, por motivos diversos, antes do abate.

 

“Esta é uma prática sustentável dentro da pecuária e uma fonte de  nutrientes essenciais para a alimentação pet e de outros animais. Além disso, conserva a saúde da sociedade, já que retira do ambiente gases nocivos e dá uma destinação correta a produtos não aproveitados”, explica.

 

O debate no Congresso Nacional

 

O debate para melhorar o reaproveitamento de resíduos de animais já ganhou o Congresso Nacional. Em setembro, em audiência da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, foi defendida a criação de uma legislação específica para ampliar a capacidade de atuação da indústria responsável pelo reaproveitamento de resíduos de animais de abate.

 

Na ocasião, o coordenador do Departamento de Gestão de Resíduos do Ministério do Meio Ambiente, Alberto da Rocha Neto, elogiou o tratamento de efluentes do setor de reciclagem animal e citou a importância dessa atividade para reduzir vetores de doenças e conter contaminações de água e solo.

 

Por que a reciclagem animal é importante?

 

– Hoje, são abatidas cerca de 85 milhões de cabeças de bovinos, caprinos, ovinos e suínos;

– Enquanto isso, de frangos e perus são 5,9 bilhões de cabeças;

– Deste total, 34% não chega ao consumidor e segue direto para a reciclagem;

– A carcaça de uma vaca, em média, libera 1,2 tonelada de gás carbono na atmosfera;

– Este montante equivale a 6.025.557 carros em circulação;

– Com a reciclagem, essas substâncias são transformadas em fonte de matéria prima segura para utilização em outras cadeias;

– Assim, a reciclagem animal retira da natureza nutrientes como carbono, nitrogênio e fósforo, que em excesso contaminam o meio ambiente.

 

Grupo FASA

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