O campo neutro

Opinião

Ezequiel Neitzke

Ezequiel Neitzke

Jornalista

Coluna esportiva

O campo neutro

Por

Vale do Taquari

Com o Regional Aslivata se aproximando da fase final, surge a oportunidade de retomar a discussão sobre a realização de finais em campos neutros nas três categorias da competição. Nas reuniões prévias do torneio, a diretoria da entidade expressou a intenção de escolher o mando de campo caso uma praça esportiva não apresente condições estruturais e de segurança. Sou contrário a essa iniciativa.

Imaginem a frustração de fazer uma excelente campanha para levar a decisão para seu próprio campo esportivo e, no momento crucial, não poder jogar em casa. É algo que, na minha visão, prejudicaria o espírito competitivo e a emoção que as finais devem proporcionar. No entanto, acredito que seja possível encontrar um meio termo sensato.

Uma solução viável seria a Aslivata estabelecer critérios rigorosos e prazos claros para que os clubes atinjam os requisitos mínimos. Por exemplo, assim que os semifinalistas foram definidos neste domingo, a entidade poderia convocar uma reunião com os quatro envolvidos. Nesse encontro, seria comunicado que eles deveriam apresentar um ofício de órgãos públicos, como governo municipal e a Brigada Militar, além de uma empresa de segurança com CNPJ e, pelo menos, dez profissionais identificados com CPF.

Além disso, na parte estrutural, os times precisariam demonstrar que possuem um local adequado para que os profissionais da imprensa possam trabalhar de forma eficaz. Com isso, a Aslivata estaria garantindo que as condições de segurança e infraestrutura mínimas fossem atendidas, ao mesmo tempo em que os clubes tivessem a oportunidade de manter o espírito competitivo e emocionante das finais jogando em seus próprios campos.

Essa abordagem equilibrada pode garantir que a integridade da competição seja preservada, ao mesmo tempo em que permite que as equipes e suas torcidas desfrutem do privilégio de sediar uma final em casa, caso cumpram com os requisitos estabelecidos. Dessa forma, todos sairiam ganhando, e a Aslivata poderia fortalecer ainda mais o apelo e a qualidade de sua competição.

Do leitor

Jerônimo Freitas, Leonardo Luiz, e Kesley Mattes estiveram juntos na conquista do Regional Aslivata na categoria aspirante, em 2017, pelo Rudibar. Hoje, se reencontram no Novo Hamburgo. Freitas é o presidente, enquanto que Mattes é um dos líderes da equipe.

Errei

Na semana passada escrevi que o jogo entre Estudiantes e Fluminense seria o mais equilibrado desta fase do Regional Aslivata Série A. Não foi o que se viu em campo. Jogando em casa, diante de mais de 1,5 mil torcedores, o Estudiantes goleou por 8 a 0 e agora joga pelo empate para chegar na semifinal. Inclusive estarei trabalhando nesta partida.

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