Vacinação contra a covid será anual para grupos prioritários

Imunização

Vacinação contra a covid será anual para grupos prioritários

Na região, a maior parte da população não possui o esquema vacinal completo. Apenas em 17 dos 36 municípios o índice ultrapassa 60%. A partir do ano que vem, a imunização fará parte da caderneta de vacinação

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Vacinação contra a covid será anual para grupos prioritários
Crédito: Arquivo A Hora
Vale do Taquari

A imunização contra a covid fará parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI) a partir de 2024. O anúncio do Ministério da Saúde, feito nesta semana, inclui crianças de seis meses a menores de cinco anos e os grupos com maior risco de desenvolver as formas graves da doença. Conforme o órgão, a inclusão já passou por avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid (CTAI).

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Lajeado, Juliana Demarchi, aguarda informações técnicas. “Não sabemos se será monovalente ou bivalente. Não temos nota técnica ainda orientando como será esse esquema vacinal”, explica.

Em coletiva de imprensa, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, informou que a vacina deve ser remodelada a cada ano, como ocorre com o imunizante contra a Influenza. O Ministério da Saúde ainda lançará uma nova campanha na TV aberta, nas redes sociais e em locais de grande circulação de pessoas, reiterando a importância da testagem, da vacinação e do tratamento.

A imunização está disponível para toda a população a partir dos seis meses, dentro do esquema para cada faixa etária. A partir dos 18 anos, é disponibilizada a vacina bivalente. “Em Lajeado, poucos a procuram”, destaca Juliana. Dos 36 municípios da região, apenas 17 têm mais de 60% da população com o esquema vacinal completo.

Novos casos

Em outubro, o Hospital Bruno Born registrou quatro internações por covid, sendo duas de moradores de Lajeado. Em setembro, foram outras duas. O número chama a atenção porque desde junho não havia notificações de pacientes internados pela doença. Hoje, o vírus é considerado endêmico.

“Na verdade, o estado como um todo percebeu aumento dos casos em outubro em relação aos meses anteriores. É um aumento pequeno, só que chama a atenção. A gente já considera o vírus endêmico. Ou seja, de tempos em tempos a gente terá alguns picos de transmissão e algumas internações”, afirma Juliana.

O Brasil segue a tendência observada no mundo e registra oscilação no número de casos de covid. Segundo informações do último Boletim InfoGripe, produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e divulgado nesta segunda-feira, 30, há crescimento de casos na população adulta do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

PÚBLICO PRIORITÁRIO

  • Crianças de seis meses a cinco anos;
  • Idosos;
  • Imunocomprometidos;
  • Gestantes e puérperas;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Indígenas;
  • Ribeirinhos e quilombolas;
  • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência e trabalhadores;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos;
  • Adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas;
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • Pessoas em situação de rua.

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