Ataque a ribeirinho intriga moradores de Muçum

VALE DO TAQUARI

Ataque a ribeirinho intriga moradores de Muçum

Vítima alega desconhecer pelo que foi atacado. Nas redes sociais, usuários compartilham informação de homem mordido por jacaré, trazido pela enchente

Ataque a ribeirinho intriga moradores de Muçum
Foto: Arquivo Grupo A Hora
Muçum

Um ataque a morador de Muçum, no Rio Taquari, intriga a comunidade. Desde a última semana, a história de um homem mordido supostamente por jacaré trazido pela enchente corre a cidade, junto à fotografia do ferimento nas nádegas.

Em contato com a reportagem, a vítima relata não saber pelo que foi atacado e diz estar incomodado com a divulgação distorcida da história e exposição da imagem.

O fato aconteceu na noite da última terça-feira, 24, quando o ribeirinho, residente no interior da cidade, foi à barranca do rio verificar madeiras trazidas pela enchente. Ao entrar na água, foi ferido por algo, sem saber o quê.

Ao tomar conhecimento da história, o fiscal regional da Associação Riograndense de Proteção dos Animais (Arpa), Jorge Luis Acco, foi a Muçum e Santa Tereza analisar o rio na sexta-feira, 27. Nenhum jacaré foi encontrado e a verificação foi encerrada, por ora.

Segundo ele, o único nativo do RS é o jacaré do papo amarelo, presente em quase todo o estado. No entanto, não há incidência do animal nos rios das Antas e Taquari. Também não existem registros de criador licenciado na região.

Sobre a enchente, Acco relata que animais de várias localidades foram levados pelas águas. “Então, se alguém viu algo, deve registrar por meio de fotos e nos enviar.” O número para contato é o (54) 9 9978-4715.

Alerta aos banhistas

O fiscal pede cautela e não recomenda às pessoas entrarem na água do manancial. Segundo ele, após a enchente as margens do rio acumulam entulhos, materiais que podem cortar, como latas e vidros. Além disso, há risco de contaminação com animais mortos.

A Arpa é uma ONG que executa operação com frequência em diversos municípios da região. Entre as ações, coíbe a caça.

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