Técnicos do governo estadual estiveram em Marques de Souza nesta tarde para avaliar terrenos destinados à construção de novas moradias na cidade. O estado está focado na construção de, no mínimo, 35 residências definitivas, e atualmente analisa quatro áreas disponibilizadas pelo município.
De início, a construção de 10 moradias definitivas, cada uma com 44 metros quadrados, foi confirmada. Essas residências serão edificadas em terrenos já desmembrados e de propriedade municipal. Dois dos terrenos já receberam aprovação para o início das obras um localizado na Linha Bastos, aos fundos da Rua Frederico Baum, onde estão disponíveis cinco lotes.
O desmembramento dos terrenos já obteve a aprovação legislativa, e na próxima semana, as equipes da Secretaria de Obras começarão a terraplanagem. As obras incluirão a abertura de ruas e a colocação de material adequado. Após essas etapas, o município será responsável pelas instalações elétricas e hidráulicas.
Além deste terreno já aprovados, outra área foi analisada, um local próximo ao Clube do Sargento, em Linha Atalho, com acesso pela Rua Arthur Benno Brenner. Nesse local, há a possibilidade de disponibilizar sete lotes fora de áreas alagáveis.
As dez residências previstas para estes lotes serão construídas no modelo steel frame, com estrutura de painéis de concreto pré-moldado. Cada unidade contará com banheiro, sala e cozinha conjugados, e dois dormitórios. O prazo para conclusão das obras, após a chegada dos materiais, é de 120 dias.
Desapropriação
Chefe de gabinete da Secretaria de Habitação, Pedro Quintanilha, comentou sobre os encaminhamentos dos projetos. “Estamos contratando duas mil unidades habitacionais e buscando terrenos adequados. Marques de Souza tem colaborado com as visitas e disponibilização das áreas. A orientação para o município é que as intervenções necessárias sejam realizadas. As atas de registro de preço estão prontas, e o principal desafio agora é encontrar os terrenos adequados.”
O município também está buscando a desapropriação de um terreno na Vila Esperança, onde seriam loteados outros 27 terrenos. Contudo, este processo é considerado mais oneroso e complexo devido às tramitações e exigências legais. Outra opção em consideração é a desapropriação de um terreno no distrito de Tamanduá.