O custo da omissão

Opinião

Filipe Faleiro

Filipe Faleiro

Jornalista

O custo da omissão

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Mais de R$ 2,4 milhões em três meses. Esse é o custo máximo previsto para transferir as aulas do Colégio Castelo Branco à Univates. Neste total, estão inclusos alimentação, transporte e o uso do complexo universitário para 37 salas. Dinheiro do combalido caixa do Estado.

O argumento apresentado para a mudança é a necessidade de reforma no Castelinho, atingido pela enchente dos dias 4 e 5 de setembro. Uma meia-verdade. Sem dúvida a água trouxe prejuízos, mas o telhado da instituição, o assoalho do terceiro piso e a fiação elétrica aguardavam melhorias faz pelo menos dez anos.

A título de comparação, as reformas foram licitadas e o valor total ficou em pouco mais de R$ 1,3 milhão. Caso houvesse uma política pública voltada a preservar o patrimônio, um maior zelo pelo bem da sociedade, esse dispêndio (para não dizer desperdício) de dinheiro público poderia ter sido evitado.

Com R$ 2,4 milhões é possível construir uma escola nova. E contra fatos não há argumentos. Integrantes do governo podem ficar bravos, criticar o trabalho do repórter e bater o pé no chão com força. Mas não podem interferir. As informações são verdadeiras, só não conseguimos pela equipe do Executivo.

A arte do relacionamento interpessoal

Os estudantes do Colégio Madre Bárbara que participaram do Startup Wekeend Lajeado dividiram a experiência com os colegas do Ensino Médio em bate-papo no fim da manhã de ontem. Como aprendizado preponderante, a importância de estabelecer contatos, conhecer pessoas que pensam diferente, com experiências distintas, e, acima de tudo, priorizar a comunicação presencial.

Nesta geração marcada pelo período de isolamento social e imersão dos dispositivos tecnológicos no relacionamento interpessoal, os próprios alunos conseguem perceber que o maior aprendizado está no convívio social, em especial com pessoas de fora das nossas bolhas.

Drops High tech

Gênio da guitarra e do universo. O lendário Brian May, do Queen, também é astrofísico. Ele ajudou a Nasa na missão OSIRIS-Rex, que trouxe minerais coletados do asteroide Bennu. O guitarrista desempenhou um papel crucial na missão. Com os dados da sonda, criou imagens estereoscópicas para determinar um local seguro para recolher a amostra.

Tecnologia e empregos. Levantamento da Brasscom indica que o mercado de tecnologia no país vai gerar 797 mil vagas de emprego até 2025. Uma média de 150 mil postos por ano. Os salários também chamam atenção. A estimativa aponta que o vencimento é quase três vezes maior que a média de trabalhadores em outros segmentos.

Acompanhe
nossas
redes sociais