Pega-ratão

Opinião

Carlos Martini

Carlos Martini

Colunista

Pega-ratão

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Atualizado sábado,
23 de Setembro de 2023 às 15:48

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Quatro anos sem pardais nas rodovias federais, algum aumento de acidentes registrados nesses locais?
É segurança no trânsito ou é prá arrecadar multas?
Não li e nem ví nenhum aumento de acidentes nesses locais, embora acho que em determinados pontos específicos sejam importantes.
Não vou nem falar nos pardais e nas “blitz” com radares móveis em rodovias estaduais, que considero meros sistemas arrecadadores de multas, tipo “pega-ratão”.

Na boa ou na marra!

Há uns 60 anos passados foram criados dois loteamentos ditos ¨populares¨ em Lajeado, Cohab I e Cohab II, cada um com umas 200 moradias. Há uns 40 anos foi criado o Mutirão Habitacional, com 450 moradias, e esse eu conheci muito de perto.
Calculando por baixo, uma casa digna num terreno não alagável custa hoje em Lajeado uns 350 mil reais. Se temos 200 famílias em locais de risco permanente em função de cheias, realocar esses imóveis e proibir suas reconstruções pode custar 60 milhões de reais. É dez por cento do atual orçamento anual do município. Mas vamos com calma e sejamos parcimoniosos, dividam isso em cinco ou seis anos. É um tempo bem menor do que o passado 1941. E cá pra nós, bem mais recente quando ainda um certo recanto era chamado meio depreciativamente como ¨Chácara da Prefeitura¨, hoje um bom recanto residencial.

Tem cura?

Na década de 1970 foi desenvolvido o Projeto Cura, prá implantar obras de contenção de enchentes em aglomerados urbanos. Em Lajeado foi elaborado um projeto de engenharia pra acabar com as inundações na bacia do arroio do Engenho.
No início da década de 1990 foi elaborado outro projeto de contenção de enchentes, dessa vez incluindo as três principais bacias urbanas (arroios Engenho, Saraquá e Encantado) incluindo determinadas baixadas do Taquari.
É claro que além de evitar que as águas do rio ¨entrem¨, tem que dar um jeito que as águas dos arroios saiam, via bombeamento.
Foi assim que o principal acesso atual à Porto Alegre, a avenida Castelo Branco, foi bolada. Como um ¨muro¨ de contenção das cheias do Guaíba. Junto com o muro da Mauá e mais uma dúzia de casas de força prá bombear as águas acumuladas em pequenos arroios pra dentro do Guaíba. Até hoje nunca foram usadas, mas estão lá.

Anúncios desclassificados

• Troco uma tonelada e meia de cocaína por algum cargo elevado. Pago a diferença.
• Troco uma farda, uma toga e uma fatiota caprichadas por um poncho esfarrapado, Pago a diferença.

Logística dos transportes

Desde o inicio e não mudou muito até hoje, as cidades do vale foram historicamente desenvolvidas em função da logística de transportes.
Desde os tempos de mil novecentos e antigamente essa ¨lógica¨ não mudou muito. Já foi o transporte fluvial, o rodoviário de beira-rio e BRs e RSs. E tão cedo não vai mudar.

Três “tês”

Terra, teto e trabalho. Isso não é novidade, foi o que os imigrantes buscaram por aqui há mais de duzentos anos. E abriram tantos caminhos…

Cine Brasil apresenta

STF Livre, Leve e Solto! (duplo com)
Eleitos Por Quem?

Livre Pensar

“Só tem uma coisa que acaba definitivamente com o meu dia: a noite” (Cumpádi Belarmino)

Saidera

Nôno ajudando o neto a fazer o tema de matemática da escola em casa:
– Um garrafão de cinco litros de vinho dividido por dois em quanto dá?
– Aí ¨vareia¨ muito…lá em casa dá prá uma semana, no máximo.

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