As comissões permanentes da Câmara de Vereadores de Lajeado decidiram nesta segunda-feira (28) que a próxima etapa da análise sobre o projeto de criação da guarda municipal armada será uma reunião com o secretário da Fazenda, Rafael Spengler.
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A solicitação é de Deoli Gräff (PP), que alegou ter dúvidas sobre os custos para os cofres públicos com a criação da guarda. Conforme o integrante da bancada de situação, o dado que consta no projeto é de um investimento de R$ 1,6 milhão, enquanto o orçamento projetado por Spengler em entrevista foi de R$ 4 milhões. “Uma planilha especificada item por item. Nas ruas o que mais se pede é quanto vai custar a guarda municipal”, justifica Gräff.
Heitor Hoppe (PP) lembrou que o R$ 1,6 milhão é o incremento de despesas, já que o projeto considera o valor atual pago com os “azuizinhos”.
Alex Schmitt (PP) pediu que o texto avance e possa ser votado na casa nas próximas semanas. Ana da Apama (MDB) avaliou que “o projeto ainda não está maduro para ser votado”. Já a suplente Lisandra Quinot (PP) citou a necessidade de atentar para horas extras feitas pelos futuros guardas aos finais de semana e questões previdenciárias.
A reunião com o secretário da Fazenda não tem data definida. Na semana passada, o secretário de Segurança Pública Paulo Locatelli e o Coordenador de Trânsito, Vinícius Renner, estiveram na câmara para defender a proposta.
Sobre a guarda armada
O Executivo encaminhou para a câmara o projeto que sugere a criação da guarda armada em Lajeado. Pelo texto, 33 agentes de trânsito seriam transformados em guardas e outras 15 vagas seriam preenchidas por concurso público.
Além de porte de arma, os agentes passariam a ter liberdade para atender ocorrências que atualmente ficam restritas à Brigada Militar (BM).