ONG pede ajuda da comunidade para evitar superlotação de canil em Arroio do Meio

Proteção aos Animais

ONG pede ajuda da comunidade para evitar superlotação de canil em Arroio do Meio

Com a capacidade lotada e poucos recursos, Apaam necessita de apoio para manutenção das atividades

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ONG pede ajuda da comunidade para evitar superlotação de canil em Arroio do Meio
O abrigo da Apaam está superlotado. ONG mantém o serviço com ajuda de quatro voluntários (Foto: Gabriel Santos)
Arroio do Meio

Às vésperas de completar 19 anos de fundação, a Associação de Proteção aos Animais (Apaam) enfrenta dificuldades para manter as atividades e cuidados com os cães. Entre os principais problemas está a captação de recursos para manutenção da alimentação, cuidados veterinários e exames.

Hoje são mantidos no espaço 90 animais, porém a capacidade é para 32. Todos eles estão abrigados no canil que fica aos fundos da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos. Com a superlotação, a associação não consegue abrigar mais cães, sob o risco de aumentar o estresse e brigas entre os animais.

Todos animais estão castrados, vacinados e vermifugados. O relatório mensal de despesas da organização não governamental, aponta um gasto de R$ 4,5 mil em rações e R$ 1,5 mil em procedimentos veterinários. Nos primeiros meses de 2023, de janeiro a abril, a estimativa é que mais de R$ 30 mil foram destinados aos cuidados dos animais abrigados.

Em algumas situações mais graves, exigem o encaminhamento ao veterinário onde é necessário exames como raio x, ultrassom, ecocardiograma e cirurgias. Para custear estas despesas, são realizados eventos como chás, brechós, rifas, venda de bolos, pedágio solidário, venda de chaveiros confeccionados por voluntárias.

A Apaam 

A Organização Não Governamental foi fundada em 2004, na época por um grupo de amigos voluntários. No início eram quatro cães. Com o passar do tempo, uma fábrica cedeu um espaço para alojamento de cães, e o número saltou para 40 animais.

Em 2012, por parte do governo municipal, houve a cedência de um terreno para o abrigo de animais e o repasse de R$ 32 mil para construção de um novo abrigo. O valor foi utilizado para custear o projeto e mão de obra, outros materiais de construção foram doados. No entorno também foram plantadas árvores.

Atualmente a Apaam recebe ajuda do governo municipal com o pagamento da água e energia elétrica. Dois funcionários são cedidos para a limpeza e trato dos cães. O controle de zoonoses é feito pelas médicas veterinárias concursadas da Secretaria da Agricultura.

A sala de castração do espaço foi desativada e cedida para o Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental (Codemam). Os procedimentos estão parados no momento e devem voltar no mês que vem, realizados pelo Centro de Referência e Assistência Social (Cras) aos animais da ONG e famílias do Cadastro Único (CadÚnico).

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