Folhito: inovação, tecnologia e sustentabilidade

Produzido por Estúdio Alfa

Folhito: inovação, tecnologia e sustentabilidade

Há quase 30 anos, empresa é referência ao processar materiais orgânicos de forma responsável e segura, gerando fertilizantes orgânicos de qualidade, biogás e biometano

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Uma empresa que alia inovação, tecnologia e sustentabilidade para agregar valor ao meio rural e melhorar a vida nas cidades. Com quase 30 anos de atuação, a Folhito, sediada em Estrela, filiais em Cristal e Almirante Tamandaré, e atuação no RS e Santa Catarina, é referência quando o assunto é processar materiais orgânicos de forma responsável e segura, gerando fertilizantes orgânicos de alta qualidade, biogás e biometano.

Em 2022, a empresa, localizada em um complexo de quase seis hectares, no Distrito de Linha Delfina, processou mais de 163 mil toneladas de resíduos vindos de diferentes empresas e propriedades rurais, que resultaram em 120 mil toneladas de fertilizantes orgânicos, licenciados nos principais órgãos do país, como o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Fepam e Ibama.

Energia limpa
Além dos fertilizantes orgânicos, a Folhito inova na geração de energia limpa, por meio da produção de 18 mil metros cúbicos de biogás e 10 mil metros cúbicos de biometano diários. Atualmente, essa energia gerada é utilizada nos processos de industrialização e abastecimento da frota da própria empresa. A preocupação com a sustentabilidade também se dá com a descarbonizarão que fez com que 125 mil toneladas de CO2 (dióxido de carbono) deixassem de ser emitidas na atmosfera.

Investimentos no biogás
Em relação à unidade de produção de biogás, o investimento da Folhito foi de aproximadamente R$ 30 milhões, com recursos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), com repasse da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), que oferece subsídios para iniciativas sustentáveis.

O engenheiro responsável pelo projeto da empresa, Alexandre Souza da Rosa, explica que são aproveitados na atividade materiais agrossilvopastoris como, restos de aviários, lodo de estações de tratamento de efluentes das indústrias da região, entre outros, representando um correto encaminhamento dos resíduos utilizados. “A planta Folhito Estrela é resultado de um projeto inovador e pioneiro que realiza o tratamento de resíduos orgânicos através da digestão aeróbia (compostagem) e biodigestão anaeróbia (sem presença de oxigênio), com aproveitamento do biogás.”

Iniciativas seguras e eficazes
Além das práticas de ESG (governança, responsabilidade social e com o meio ambiente) estarem alinhadas com a própria atividade da empresa, a Folhito utiliza o biogás gerado a partir do tratamento anaeróbio de resíduos orgânicos como energia elétrica, térmica e biocombustível da frota. Também reaproveita a água da chuva para uso produtivo e é uma empresa aterro zero, ou seja, não envia resíduos para esses ambientes.
Na questão social, atua com ações de conscientização a respeito do descarte correto de resíduos e da preservação ambiental. “Minimizamos o impacto ambiental. Iniciamos comercializando fertilizantes orgânicos, após começamos a trabalhar com processamento de resíduos orgânicos e em Estrela estamos atuando na geração de energia elétrica e produção de biometano, através do biogás. São alternativas seguras e eficazes”, reforça um dos diretores do empreendimento, Rodolfo Lanius.

Produção da Folhito em números:
– 137.033,51 toneladas de Fertilizantes Orgânicos em 2022;
– 18 mil metros cúbicos de Biogás/dia, utilizando 680 toneladas de resíduos ao dia;
– 10 mil metros cúbicos de Biometano/dia;
– 6 mil MW.h de energia elétrica por dia;
– 8 mil MW.h de energia térmica recuperada;
– 163.312,79 toneladas de resíduos em 2022;
– 125.587,54 toneladas de CO2 evitado em 2022.

LEGENDAS:
Complexo da Folhito no Distrito de Linha Delfina, em Estrela, ocupa uma área de quase seis hectares
crédito: Alexandre Labres/Matthi Comunicação/divulgação

Hoje, empresa produz 18 mil metros cúbicos de biogás/dia, que é utilizado nos processos de industrialização e abastecimento da própria frota
crédito: Aldo Lopes/Estúdio Alfa