Uma das principais competições de voleibol da América Latina, o Festival Internacional Cidade de Estrela encerrou a programação nesse domingo, 11, com a solenidade de premiação às equipes vencedoras. Na 16ª edição, contou com 88 times de três países, que disputaram os títulos em três categorias em cinco ginásios do município. No total, foram mais de 1,3 mil atletas que circularam por Estrela e região.
Ao final da competição, os principais títulos da Série Ouro foram para equipes da Argentina e dos estados de Santa Catarina e Minas Gerais. Huracán-ARG (Sub-14), Avofel-SC (Sub-16) e Minas-MG (Sub-19) levaram as principais taças.
De forma coletiva, e muito comemorada, o campeão geral foi a equipe da casa, Avates. “Quando a gente entra em uma competição desse nível e as quatro equipes ficam na Série Ouro, sendo duas delas entre os quatro primeiros colocados, a gente fica muito feliz. Nenhuma outra equipe conseguiu isso, portanto o título de campeão geral aponta na direção de que todo o esforço está dando certo”, avalia o presidente do clube, Rodrigo Rother.
O resultado, segundo Rother, finalmente recoloca a Avates na retomada plena de nível após a pandemia. “É algo que desestruturou todo o nosso trabalho, que teve um impacto negativo no esporte como um todo, mas em especial nas categorias de base. Desde a pandemia vínhamos tentando nos recolocar num cenário estadual, nacional e internacional como referência no vôlei de base. Agora mostramos que conseguimos.”
Além de presidente da Avates, Rother é membro da comissão organizadora do festival. A avaliação passados os cinco dias de evento é muito positiva. “Conseguimos entregar praticamente tudo que prometemos aos inscritos e envolvidos. Recebemos todos da melhor maneira, com segurança, conforto, boa alimentação e jogos de qualidade e nível técnico para as equipe poderem se desenvolver. É uma sensação de dever cumprido”, avalia.
Festival pode sair de Estrela em 2024
Ao mesmo tempo em que avalia de forma positiva a competição, a comissão organizadora alega falta de apoio e atenção do governo municipal e cogita inclusive tirar o festival de Estrela em 2024. “Não é apenas a questão financeira que este ano foi menor do que em anos anteriores, mas também a estrutura, espaços e equipamentos disponibilizados aquém do que necessitamos”, aponta Rother.
Segundo ele, dois municípios da região e outros dois de fora do Rio Grande do Sul se colocaram com interesse de realizar o festival em 2024. “Passada a competição, e com calma, vamos avaliar essa possibilidade e saber se é viável e para onde poderíamos levar o evento.”
