A 4ª Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva julgou nessa quinta-feira, 1º, oito jogadores investigados na Operação Penalidade Máxima. Dentre eles, três ex-atletas do Juventude, que receberam punições diferentes por causa de participação no esquema de apostas esportivas.
O meio-campista Gabriel Tota, que atuava pelo Ju em 2022 e foi desligado do clube após empréstimo ao Ypiranga, foi banido do futebol e ainda terá que pagar multa de R$ 30 mil. Já o lateral-esquerdo Moraes, que hoje defende a Aparecidense, pegou 760 dias de suspensão, além de ter de pagar R$ 55 mil. O zagueiro Paulo Miranda, ex-Grêmio e atualmente sem clube, foi punido com mil dias de afastamento, além de R$ 70 mil em multa.
O zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos, e caso de maior atenção por ser um dos poucos em ativo em um grande clube do Brasil, recebeu punição de 12 jogos.
Os oito atletas foram denunciados pela Procuradoria em diferentes artigos do CBJD. No caso de Moraes, Paulo Miranda, Igor Cariús, Fernando Neto, Kevin Lomónaco e Eduardo Bauermann, as punições previstas eram: suspensão de até 720 dias; suspensão de seis a 12 jogos; multa que, de forma cumulativa, pode atingir até R$ 300 mil.
Dos jogadores julgados, o único que ainda estava em ação pelo seu clube antes do afastamento do STJD era Igor Cariús, no Sport. Ele acabou absolvido.
Punições
Moraes (Aparecidense-GO): 760 dias e R$ 55 mil;
Gabriel Tota (sem clube): banimento e R$ 30 mil;
Paulo Miranda (sem clube): 1.000 dias e R$ 70 mil;
Eduardo Bauermann (Santos): 12 jogos;
Igor Cariús (Sport): absolvido;
Fernando Neto (São Bernardo): 380 dias e R$ 15 mil;
Matheus Gomes (sem clube): banimento e R$ 10 mil;
Kevin Lomónaco (Bragantino): 380 dias e R$ 25 mil.
