A situação da Languiru e as consequências para os municípios foram o tema central da assembleia da Amvat na manhã dessa quinta-feira, 1°, em Teutônia. A reunião contou com a participação do presidente e do vice-presidente da cooperativa, Paulo Birck e Fábio Secchi.
Entre os encaminhamentos, será analisada a viabilidade dos municípios mais afetados emitirem decretos de calamidade econômica diante da crise da cooperativa. A assessoria jurídica da Amvat vai verificar as alternativas e auxiliar na elaboração dos documentos aos municípios que necessitarem.
As informações sobre o atual cenário da cooperativa e projeções de perdas no retorno de ICMS devem embasar os possíveis decretos. Conforme estudo solicitado pela Amvat junto a uma empresa de consultoria, os impactos na arrecadação, se a cooperativa paralisar todas as atividades, podem chegar a R$ 50 milhões já em 2024 para os municípios do Vale.
Outra decisão foi formar uma comitiva para sensibilizar o governo do estado e a União sobre a necessidade de amparo e revisão da política referente aos setores de proteína animal e cooperativismo.
Os últimos movimentos na tentativa de recuperar o equilíbrio financeiro da organização, bem como as medidas recentes para reduzir as operações, foram apresentados pelos gestores da Languiru.
A nova diretoria conta com o apoio dos prefeitos na busca por alternativas e pressão política junto a órgãos governamentais e tratativas com instituições financeiras.
Foto: Alexandre Miorim
Vida+Viva
A pauta da assembleia da Amvat ainda incluiu, na primeira parte, palestra do promotor de Justiça Neidemar Fachinetto, Assessor da Subprocuradoria-Geral de Justiça de Gestão Estratégica do Ministério Público. Ele abordou o programa Vida+Viva Sem Álcool, iniciativa voltada à prevenção ao uso de bebidas alcoólicas por crianças e adolescentes. A proposta é que o programa ganhe proporcoes regionais.