Descubra como óleo de cozinha se transforma em riqueza ecológica para o Vale do Taquari

Produzido por Estúdio Alfa

Descubra como óleo de cozinha se transforma em riqueza ecológica para o Vale do Taquari

O Grupo FASA, em Cruzeiro do Sul, contribui com o meio ambiente e a saúde da comunidade reciclando o material em ingredientes para diversos produtos

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O trabalho realizado pelo Grupo FASA, que atua na transformação de matéria crua em proteínas, gorduras e animais para diversos fins, se tornou essencial para o Vale do Taquari. Contudo, diferente do que muitos pensam, sua atuação não se restringe a grandes mercados. A contribuição da FASA pode ser vista nas casas de toda a comunidade regional através da reciclagem dos óleos comestíveis – também conhecidos como óleos de cozinha.

 

Segundo Cristiano Theisen, gerente do Grupo FASA, apesar da ampla divulgação da necessidade de reciclagem deste produto e do seu potencial poluidor quando disposto inadequadamente, muitas pessoas não sabem o que fazer com o óleo de cozinha usado. Formados por substâncias insolúveis em água, o óleo consumido nos lares nunca deve ser jogado no ralo da pia, guias de calçadas ou em bueiros. 

 

“Se o óleo parar na caixa de gordura, pode provocar o entupimento deste equipamento e do encanamento. Porém, a pior parte é que o restante do óleo que passou pelo encanamento e não ficou retido na caixa de gordura chega à rede de coleta de esgoto doméstico. E o óleo misturado com água e outros resíduos obstrui o fluxo do esgoto e causa refluxo nas outras residências”, avalia Theisen.

 

Além das consequências negativas para o encanamento, o descarte incorreto de óleo de cozinha pode poluir milhares de litros d’água e colocar em risco diversos seres vivos. “Se chegar a algum rio ou ao mar pode causar a diminuição do oxigênio da água e, por consequência, a morte da fauna aquática. Apenas 50 mg de óleo de cozinha pode poluir mais de 25 mil litros de água potável”, explica Theisen.

 

O papel da FASA

 

Para o descarte correto, o óleo de cozinha deve ser armazenado em garrafas PET e mantido longe de crianças e animais domésticos. Depois, deve ser encaminhado para ONGs que realizam o serviço de coleta e recebimento do material. E a FASA é parte importante do ecossistema de reciclagem, já que recebe em torno de 700 toneladas de óleo de cozinha usado por mês, principalmente em indústrias no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 

 

“Todo óleo de cozinha usado e limpo são vendidos para empresas de sabão e, principalmente, quase todo volume para fabricação de biodiesel em várias regiões do Brasil. O biodiesel, depois de pronto, é enviado para as refinarias de óleo diesel, onde são reaproveitados”, esclarece Theisen.

 

Conheça a reciclagem de óleo de cozinha

 

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os óleos utilizados nas cozinhas domésticas são classificados como virgem, extra virgem (azeite, óleo de coco) e óleo bruto (de soja, milho, girassol). Cada estabelecimento em que o Grupo Fasa coleta, são deixadas bombonas plásticas com tampa e arco de vedação onde são colocadas o óleo conforme a necessidade. 

 

Os caminhões chegam na indústria com as bombonas e são descarregados em local e linha de processamento. No local, são eliminadas as impurezas – como farinha e outros materiais – e umidade – água utilizada na limpeza de recipientes de fritura. O produto bruto – óleo, impureza e umidade – vai para um tanque, onde é aquecido e após resfriar se faz a decantação. Ali, é separada a água que vai para tratamento de efluentes, enquanto a impureza é enviada para compostagem, e o óleo limpo vai para outro tanque pronto para ser comercializado.

 

Grupo FASA

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