Tudo ia muito bem

Opinião

Fabiano Conte

Fabiano Conte

Jornalista e Radialista

Tudo ia muito bem

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Já são 15 dias sem qualquer movimentação nas obras de duplicação da BR-386. O impasse entre CCR e Eurovias teve um novo capítulo nos últimos dias, a demissão de pelo menos 100 trabalhadores. Se a Eurovias está desligando seus operários é porque não tem perspectivas de retomada das atividades tão rapidamente.

O cronograma ia tão bem e rápido, com desenvoltura e agilidade elogiada por todos. E agora a parada. Já vivemos isto em tempos passados com obras que andavam e travavam. O povo do Vale está ressabiado. E com razão. Esperamos que este desentendimento entre as empresas possa ser superado o mais rapidamente possível. Ou que outra empresa seja contratada.

Crédito: Filipe Faleiro


Respeito às faixas de pedestre

O principal objetivo para o uso das faixas de segurança é que os pedestres se conscientizem da necessidade de usá-las, sinalizando o desejo de atravessar, ao mesmo tempo que os motoristas também priorizem a travessia dos pedestres de modo seguro. Mas por incrível que pareça ainda tem condutor de veículo que se acha no direito de não parar.

Tirando as ruas centrais, como a Júlio, onde a maioria para pela vigilância e olhos atentos, em outras ruas da cidade ainda é preciso evoluir. Trânsito seguro se constrói com a colaboração de todos. Pedestre na faixa de segurança e motorista respeito as mesmas. O Código de Trânsito Brasileiro diz que: “Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado que se encontre na faixa a ele destinada. Infração: Gravíssima. Valor da Multa: R$ 293,47. Pontuação: 7 Pontos”


Se acha

Por falar em faixa de segurança, a Coluna manda um abraço para a motorista de uma camionete de luxo que quase atropelou duas pessoas na rua João Abott, no centro de Lajeado, logo após o meio dia desta terça-feira. Além de não respeitar a faixa, ofendeu e mostrou o dedo do meio. Atitude duplamente feia.

Graças

O presidente Lula disse em Portugal que nenhum brasileiro conseguiria comer pão se não fosse os portugueses padeiros. Tomara que ele vá para a Alemanha e Itália para agradecer também, porque sem eles não beberíamos cerveja e nem vinho.

Falta de leitura

Cada vez menos se lê no Brasil. A continuar assim, os livros do futuro serão somente de figurinhas. Para as crianças agora inventaram livros narrados. Um jeito preguiçoso de saber das histórias.

Sem consulta

Tentei arrancar de um vereador do PP de Lajeado o nome do novo secretário do Planejamento já que o titular, Giancarlo Bervian, deixa a função nesta semana. E a resposta foi: “não sei, o prefeito não chama para discutir estes assuntos”.


Falhas nas falas

Quando Bolsonaro falava suas besteiras (e foram tantas), muitas delas preconceituosas, era taxado como alguém do mal, fascista ou qualquer outro termo que desqualifica um humano. Agora, Lula tem falado suas besteiras, muitas preconceituosas também, daí virou problema de comunicação.

Fim das fakes

Certamente metade das mortes por covid no Brasil poderiam ter sido evitadas se não fossem as fake news, o atraso na obtenção de vacinas e a negação da ciência. As redes sociais não podem ser terra livre. É importante ter controle na internet. Tem um projeto de lei, o PL 2630, em discussão no Congresso, com elogios e criticas. Pelo que li, ele não prevê censura à liberdade de expressão, mas responsabilização das plataformas. Resta saber quem fiscalizará tudo isto. Só o Alexandre de Moraes não dá conta.

Época braba

Sequência de pedidos de recuperação judicial no Estado aponta como culpada a estiagem. E nem sempre é a razão principal. Em épocas passadas a culpa recaia na alta do dólar. Mesmo que o tempo e o câmbio possam interferir, a gestão temerária de empresas são as causas principais de falências e concordatas.

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