35 anos de Paverama

Opinião

Raica Franz Weiss

Raica Franz Weiss

35 anos de Paverama

Por

O município conquistou sua emancipação política em 13 de abril de 1988, mas a história da pequena cidade de 8 mil habitantes começou muito antes. Vestígios mostram que o primitivo território de Paverama já era habitado pelos chamados indígenas “Patos”, que também viviam às margens do Rio Taquari.

Na localidade de Morro Bonito, uma gruta ainda preserva desenhos gravados nas lajes de arenito, que mostram uma espécie de mapa do aldeamento primitivo do local. Restos de cerâmicas e utensílios também foram encontrados.

No fim do século XVIII, teve início a colonização do território, com a chegada dos açorianos, vindos de Taquari. Os primeiros lotes ocupados foram no lado sul do antigo Travessão Morais. Registros mostram que, por volta do ano de 1817, Joaquim de Souza Pereira tinha terras escrituradas em seu nome.

Os primeiros alemães chegaram entre os anos de 1860 e 1875, oriundos de São Leopoldo. No território que viria a ser Paverama, esses imigrantes colonizaram as localidades de Santa Manoela e Morro Azul.

No princípio do povoamento, Paverama era conhecida como Matos Realengo. Mais tarde, foi denominada de Picada São Miguel, por pertencer a Miguel Luiz da Silva.

Em 1892, já com açorianos e alemães estabelecidos, o território foi chamado de Arroio Grande. Sob esse nome, a localidade foi elevada à categoria de vila, em 1938. O município só começou a ser denominado Paverama em 1944. A palavra tem origem indígena e significa “terra de todos”.

A primeira igreja da Comunidade Evangélica de Morro Azul, construída no início do século XX. Hoje, a antiga estrutura não existe mais e uma nova igreja fica no local. Crédito: Arquivo Nair Dupont/Divulgação

 

Conhecida como Igreja Ecumênica de Boa Esperança, o templo fica às margens da VRS-035. A estrutura continua de pé, mas está abandonada. Crédito: Arquivo Nair Dupont/Divulgação

 

O primeiro prédio do hospital de Paverama. Mais tarde, foi construída a estrutura do Hospital São José, que hoje já não funciona mais. Crédito: Arquivo Nair Dupont/Divulgação


HÁ 20 ANOS

Domingo de Ramos

As três principais paróquias de Lajeado organizavam uma procissão pelas ruas da cidade. Os fiéis das igrejas Santo Inácio, São Cristóvão e Moinhos saíram de três pontos diferentes, carregando ramos, e se encontraram nas proximidades do Posto Faleiro para uma missa conjunta. Parte da tradição cristã, o Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa.

Arquivo Municipal de Lajeado/O Informativo


Público recorde no UnicShopping

O antigo shopping de Lajeado registrava o maior número de visitantes desde a sua abertura, em 1994. De sexta-feira a domingo, mais de 30 mil pessoas circularam pelo espaço. Naquela época, recém havia sido inaugurada a filial das Lojas Dullius e o supermercado Rissul.

Acompanhe
nossas
redes sociais